Os diversos textos e artigos postados neste site apresentam diferentes níveis de profundidade e de espiritualidade. "Espiritualidade" diz respeito ao Espírito. Significa cada vez mais "ir rumo ao Espírito" a fim de conhecê-Lo e apreendê-Lo total e por completo, inteiramente, absolutamente, de maneira que só haja Ele. Tal seria o ideal. Entretanto, essa tarefa pode ser ou parecer um tanto árdua e difícil. Assim, propositadamente às vezes são postados textos contendo carga relativa (pouco ou média) de espiritualidade e, outras vezes, textos com carga absoluta de espiritualidade. É o caso dos textos de cura que têm sido postados ultimamente. São textos absolutos, ao invés de relativos.
Quanto mais absoluta for uma literatura, mais desinteressante ela será aos olhos do mundo, pelo simples motivo de que ela não agrada ou alimenta o mundo e todas as coisas referentes a ele. O ensinamento absoluto não ensina o homem o que fazer para resolver os seus problemas, alcançar uma boa vida, ser mais saudável ou mais rico, nem dirá o que fazer para se elevar ou progredir espiritualmente. Seu objetivo é apenas um: fazer com que a pessoa conheça Deus, diretamente, aqui e agora. Atua no sentido da frase de Cristo, que disse: "larga tudo quanto tens, e segue-me".
A finalidade de um ensinamento relativo é a de provisoriamente suprir o homem, até que este esteja e condições de elevar-se ao nível do Absoluto. Identificado com o relativo, o homem ainda não é capaz de "largar tudo quanto tem", porque a vida humana lhe é interessante; o indivíduo ainda se entretém com o mundo, de um modo ou de outro. Ele sente-se atraído, o mundo lhe é real demais, o mundo satisfaz e é o bastante; assim, quer sempre viver o agradável e busca ter diversas experiências dentro do mundo. Uma espiritualidade que o ajude andar no caminho que deseja o agradará. Se um ensinamento puder ajudá-lo em suas intenções, será de grande valia. Mas não será de grande valor/atração aquele que diz: "larga tudo quanto tem, e me segue".
À medida que a pessoa vai transcendendo o mundo, a consciência passa a ampliar-se; o mundo, que antes era um grande palco, começa a ser visto como uma sala confinada, um aspecto diminuto da existência - apenas a "ponta do ice berg". E o Absoluto vai ficando mais leve de ser buscado, estudado, praticado.
O post anterior retrata bem essa faceta, quando diz que o mundo só aceita a Verdade quando esta vem disfarçada de fábula, metáfora, parábolas e alegorias. Se for dito ao homem diretamente que "Deus é tudo", isso não será compreendido/valorizado, é pesado demais - inaceitável. Igualmente, se lhe disserem que "a matéria não existe, mundo fenomênico não existe", também não aceitará. Mas se a mesma verdade é dita de maneira camuflada, polida, revestida de aspectos agradáveis, então ele poderá dar uma chance. Mas a chance dada é em função das vestes, da aparência falsa, do encobrimento, a partir do que ele espera obter a satisfação de suas expectativas mundanas, e nisso ele perde o essencial. Por isso, a verdade nua e crua não é aceita, por ser vista como inalcançável (avaliação feita com base em verdades pré-concebidas), impossível, e até mesmo por ser boa demais pra ser verdade.
Na verdade, a Verdade nua e crua coloca o homem numa posição de perigo. Se ele a aceitar, terá de abrir mão de todos os seus condicionamentos, conceitos, crenças, pensamentos... é como se ele tivesse que abrir mão de si próprio, tamanho o grau de sua identificação com tais coisas. Por isso, ele não aceitará. Mas se a Verdade vier maquiada, disfarçada com palavras como "Deus pode ser alcançado, um dia isso acontecerá", então de repente tudo se torna muito lindo. Isso permite que o homem mantenha-se como ele é pelo menos por hoje/agora, e a Verdade passa a ser uma filosofia bonita, com a qual a pessoa se orgulha de viver. Enquanto isso, permanece o fato de que o agora é sempre agora e de que a verdade estará sempre no futuro. É uma posição bastante confortável. Esse condicionamento impede por completo a Verdade Absoluta de ser percebida.
O ideal era que somente a Verdade Absoluta fosse buscada. Mas o mundo seduz bastante. A fim de ajudar (pouco a pouco) o homem a superar tal demasiada atratividade pelo mundo, existem os ensinamentos relativos. Tanto Jesus Cristo como Buda possuíam doutrinas provisórias, a fim de poder preparar e conduzir as pessoas à realização da Verdade espiritual. Portanto, a espiritualidade possui graus, níveis de crescimento espiritual, (falando de um ponto de vista relativo). Em contrapartida, não há nada para ser alcançado, porquanto tudo já está feito - tudo já é - neste exato agora. Do ponto de vista absoluto, não existem níveis de desenvolvimento espiritual, há apenas um único estado de consciência, o Absoluto, que é Deus. Deus é o ponto de partida: o começo, o meio e o fim para todas as coisas. A partir dessa verdade, o mundo da relatividade não se extingue, e sim passa a ocupar o seu devido lugar, recebe tão somente o devido valor que lhe cabe, e tudo se ajusta. Ninguém perde o mundo por simplesmente abandoná-lo.
Portanto, tente compreender essa diferença de visão (ponto de vista). Pondere acerca do que é ensinamento relativo e absouto e, na medida do possível, esforce-se por preparar-se, até sentir-se pronto, para buscar compreender e praticar o Absoluto. O Absoluto governa também as nossas vidas no mundo fenomênico relativo. Tais coisas serão meras decorrências. Vale a máxima bíblica, que diz: "Buscai primeiro o Reino de Deus e sua Justiça, e as demais coisas lhe serão acrescentadas"... "A Verdade vos libertará".
Quanto mais absoluta for uma literatura, mais desinteressante ela será aos olhos do mundo, pelo simples motivo de que ela não agrada ou alimenta o mundo e todas as coisas referentes a ele. O ensinamento absoluto não ensina o homem o que fazer para resolver os seus problemas, alcançar uma boa vida, ser mais saudável ou mais rico, nem dirá o que fazer para se elevar ou progredir espiritualmente. Seu objetivo é apenas um: fazer com que a pessoa conheça Deus, diretamente, aqui e agora. Atua no sentido da frase de Cristo, que disse: "larga tudo quanto tens, e segue-me".
A finalidade de um ensinamento relativo é a de provisoriamente suprir o homem, até que este esteja e condições de elevar-se ao nível do Absoluto. Identificado com o relativo, o homem ainda não é capaz de "largar tudo quanto tem", porque a vida humana lhe é interessante; o indivíduo ainda se entretém com o mundo, de um modo ou de outro. Ele sente-se atraído, o mundo lhe é real demais, o mundo satisfaz e é o bastante; assim, quer sempre viver o agradável e busca ter diversas experiências dentro do mundo. Uma espiritualidade que o ajude andar no caminho que deseja o agradará. Se um ensinamento puder ajudá-lo em suas intenções, será de grande valia. Mas não será de grande valor/atração aquele que diz: "larga tudo quanto tem, e me segue".
À medida que a pessoa vai transcendendo o mundo, a consciência passa a ampliar-se; o mundo, que antes era um grande palco, começa a ser visto como uma sala confinada, um aspecto diminuto da existência - apenas a "ponta do ice berg". E o Absoluto vai ficando mais leve de ser buscado, estudado, praticado.
O post anterior retrata bem essa faceta, quando diz que o mundo só aceita a Verdade quando esta vem disfarçada de fábula, metáfora, parábolas e alegorias. Se for dito ao homem diretamente que "Deus é tudo", isso não será compreendido/valorizado, é pesado demais - inaceitável. Igualmente, se lhe disserem que "a matéria não existe, mundo fenomênico não existe", também não aceitará. Mas se a mesma verdade é dita de maneira camuflada, polida, revestida de aspectos agradáveis, então ele poderá dar uma chance. Mas a chance dada é em função das vestes, da aparência falsa, do encobrimento, a partir do que ele espera obter a satisfação de suas expectativas mundanas, e nisso ele perde o essencial. Por isso, a verdade nua e crua não é aceita, por ser vista como inalcançável (avaliação feita com base em verdades pré-concebidas), impossível, e até mesmo por ser boa demais pra ser verdade.
Na verdade, a Verdade nua e crua coloca o homem numa posição de perigo. Se ele a aceitar, terá de abrir mão de todos os seus condicionamentos, conceitos, crenças, pensamentos... é como se ele tivesse que abrir mão de si próprio, tamanho o grau de sua identificação com tais coisas. Por isso, ele não aceitará. Mas se a Verdade vier maquiada, disfarçada com palavras como "Deus pode ser alcançado, um dia isso acontecerá", então de repente tudo se torna muito lindo. Isso permite que o homem mantenha-se como ele é pelo menos por hoje/agora, e a Verdade passa a ser uma filosofia bonita, com a qual a pessoa se orgulha de viver. Enquanto isso, permanece o fato de que o agora é sempre agora e de que a verdade estará sempre no futuro. É uma posição bastante confortável. Esse condicionamento impede por completo a Verdade Absoluta de ser percebida.
O ideal era que somente a Verdade Absoluta fosse buscada. Mas o mundo seduz bastante. A fim de ajudar (pouco a pouco) o homem a superar tal demasiada atratividade pelo mundo, existem os ensinamentos relativos. Tanto Jesus Cristo como Buda possuíam doutrinas provisórias, a fim de poder preparar e conduzir as pessoas à realização da Verdade espiritual. Portanto, a espiritualidade possui graus, níveis de crescimento espiritual, (falando de um ponto de vista relativo). Em contrapartida, não há nada para ser alcançado, porquanto tudo já está feito - tudo já é - neste exato agora. Do ponto de vista absoluto, não existem níveis de desenvolvimento espiritual, há apenas um único estado de consciência, o Absoluto, que é Deus. Deus é o ponto de partida: o começo, o meio e o fim para todas as coisas. A partir dessa verdade, o mundo da relatividade não se extingue, e sim passa a ocupar o seu devido lugar, recebe tão somente o devido valor que lhe cabe, e tudo se ajusta. Ninguém perde o mundo por simplesmente abandoná-lo.
Portanto, tente compreender essa diferença de visão (ponto de vista). Pondere acerca do que é ensinamento relativo e absouto e, na medida do possível, esforce-se por preparar-se, até sentir-se pronto, para buscar compreender e praticar o Absoluto. O Absoluto governa também as nossas vidas no mundo fenomênico relativo. Tais coisas serão meras decorrências. Vale a máxima bíblica, que diz: "Buscai primeiro o Reino de Deus e sua Justiça, e as demais coisas lhe serão acrescentadas"... "A Verdade vos libertará".
Estamos nas emoções. Se conhece muito pelo mental. Intronizar este "muito" dentro das emoções e "sentir a verdade" e de lá sairmos, penso: eis o cerne da questão.
ResponderExcluirÉ isso ai. Comportar-se como alguém que foi ao cinema, descobriu que o que se passava na tela era apenas um filme e passar a gritar para todos sairem imediatamente do cinema, pois aquilo não é real, pode ser meio chato.
ResponderExcluirÉ preciso considerar se no cinema não há pessoas que já sabiam (ou desconfiavam) do fato, mas que estão ali para se divertir e "jogar o jogo" da dualidade mesmo.
Testemunhar as transformações da "doença" para a "cura", da "escassez" para a "abundância", da "desarmonia" para a "harmonia", etc. pode ser altamente convincente do "absoluto", isto é, que "somente Deus existe, que tudo é Deus e que a matéria não existe".
Quando for tão fácil para essa pessoas testemunharem essas mudanças através de si mesmas quanto trocar de roupa, elas partirão em busca de mais. No seu tempo. Relativo é degrau do Absoluto.
Creio que Deus está conduzindo/atraindo sempre a todos para Si. Uns de uma forma; outros, de outra.
As mensagens "absolutas" são indispensáveis, elas são verdadeiras e dão suporte às "relativas". Já as "relativas" são importantes para tirar o caráter "dogmático" das absolutas.
Optar por publicar ambas demonstra sabedoria. Parabens!
Pessoalmente, gosto dos dois tipos: Absolutas e relativas que não sejam bobagens absolutas (rs) do tipo "a influência das cores da aura na arrumação da gaveta de sua cômoda", simpatia barata para arranjar namorado ou técnicas óbvias de gerenciamento de carreiras e finanças travestidas de espirituais.
Estevão
Valeu, Estevão!
ResponderExcluirObrigado pela contribuição de suas palavras. Apoiado! rsss.
Abraço!