segunda-feira, julho 26, 2010

Doença não existe


Floyd C. Buell



Mary Baker Eddy, quem descobriu e fundou a Ciência Cristã, escreve no seu livro-texto, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “O que se chama doença não existe”. Basta que se olhe para o mundo à nossa volta e se vê que este ensinamento contradiz a vivência humana. E, no entanto, a Ciência Cristã ensina que tal afirmação não só tem base bíblica, mas também é um fato científico! Os seguintes versículos da Bíblia (e existem muitos outros semelhantes) foram-me úteis em estabelecer uma base lógica para concluir que a Bíblia ensina a irrealidade da doença:


1. “No princípio criou Deus os céus e a terra… Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom”. Aqui está afirmado que Deus criou tudo e o fez “muito bom”. Como a doença não é algo bom, e, sim, muito mau, Deus não a criou.

2. “Sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe pode acrescentar, e nada lhe tirar”. Como Deus criou tudo, toda a criação está completa. Portanto, a doença não lhe pode ser acrescentada, nem pode o bem lhe ser tirado.

3. “Todas as cousas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. Deus é responsável por tudo o que realmente existe.

4. Por fim, consideremos esta pergunta feita nas Escrituras: “Acaso pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso?”. Obviamente não. Portanto, Deus não pode ser a origem de ambos, da saúde e da doença. Logo, a Bíblia ensina que Deus criou tudo bom, inclusive a saúde, e que não criou má saúde nem é responsável por essa condição.


Mas, de que serve esse conhecimento ao doente ou aos que desejam ajudá-lo? O fato de que a criação de Deus é boa, e é a única criação e, que, portanto, não existe doença, pode ser provado cientificamente, quando o paciente ou o praticista da Ciência Cristã ora com compreensão, partindo deste ponto de vista, pois, então, o paciente se restabelece. A Sra. Eddy escreve num de seus outros livros: “Quando vi com a maior clareza e percebi com a maior sensatez que o infinito não reconhece a doença, isso não me afastou de Deus, mas me ligou a Ele de tal maneira que me possibilitou a curar instantaneamente um câncer que já havia carcomido a carne até a veia jugular”.

Se, de acordo com a Escritura, a lógica e a Ciência demonstrável, a doença não existe, e se, como Ciência e Saúde declara: “Não existe doença”, a que conclusão chegamos quanto a toda e qualquer doença? A esta: Do ponto de vista da Mente onisciente, o único ponto de vista real, não há doenças com sintomas diferentes e resultados diversos; não existem doenças — físicas, mentais nem emocionais a serem curadas por vários remédios, sistemas e estratégias materiais; não existem doenças leves nem virulentas, curáveis ou incuráveis, controláveis ou incontroláveis, menos importantes ou fatais. Por certo, se Deus, o bem, é onipresente e criou tudo “muito bom”, não é possível existirem germes de doenças, nem pensamentos, elementos, substâncias, crenças, sistemas ou temores, destrutivos; nem matéria, mente mortal, ou mesmerismo, que produza doença.

A doença não é crônica nem temporária, inevitável ou deformante. Não pode aparecer repentinamente nem se desenvolver sem ser notada. Não pode vir nem ir nem ficar.

Tão doutrinado se acha o público com a crença em doença, que a saúde parece-lhe transitória e a doença inevitável. Mas o homem é espiritual, não físico. Portanto, a saúde é uma qualidade da Alma, Deus, que o homem reflete eternamente, ao passo que a doença não é coisa alguma. A saúde, não a doença, manifesta as qualidades de persistência, tenacidade, desenvolvimento e fortaleza. Ciência e Saúde explica:


“A saúde não é uma condição da matéria, mas da Mente; nem podem os sentidos materiais dar testemunho digno de confiança no tocante à saúde”.


Não existem verdadeiramente doenças de crianças ou de idosos. Não existem males de homem ou de mulher, nem infecciosos ou hereditários; nem dolorosos, debilitadores ou paralisadores. Nem há doenças produzidas pelo uso de drogas lícitas ou ilícitas.

De vez em quando, surge a alegação de que a Ciência Cristã é capaz de curar certas enfermidades, mas que outras precisam ser curadas ou controladas por meio de remédios materiais. Contudo, nenhum paciente está além da ajuda e do amor de Deus, nem existe doença alguma que fuja à Sua capacidade de curar. Não existem pretensões de doenças que só a medicina seja capaz de detectar, curar ou controlar, pois nenhuma doença foge à capacidade curativa do Cristo. Jesus foi capaz de curar pessoas que se achavam enfermas havia muito tempo, aleijados, cegos de nascença e, até mesmo, ressuscitou quem estava morto.

Não existem enfermidades que possam tornar as pessoas fracas ou anormalmente fortes, febris ou frias; nem doenças que as façam morrer. A doença, por nunca haver existido, jamais deixou um resquício sequer em quem quer que seja. Não existe doença com a qual tenhamos de conviver para sempre; nenhuma da qual alguém possa tirar vantagens para atrair as simpatias de outros, a qual lhe dê algo de que se vangloriar ou a que suportar como um santo.

O fato de que não existe doença, nem ferimento, nem mal, nem matéria, precisa ser estabelecido leal, conscienciosa e corajosamente na consciência individual e na vida diária. Cristo Jesus lutou contra as pretensões da matéria e da mente mortal na cruz e estabeleceu, mediante a ressurreição, a verdade de que não há morte. Até que se perceba e se compreenda que a doença é irreal, que é uma ilusão ou crença a ser enfrentada com o poder e a autoridade da Verdade, a doença continuará a ludibriar a humanidade.

Jesus estava cônscio de que não havia motivo para temer a doença, tal como os profetas do Antigo Testamento sabiam que não havia razão para temer os deuses, por não existirem quer a doença quer os muitos deuses. E nós, pela mesma razão, podemos recusar-nos a temer a doença. Mediante a oração e o profundo estudo da Bíblia e dos escritos da Sra. Eddy podemos estabelecer permanentemente no pensamento o verdadeiro sentido da saúde, ou harmonia, o que se evidenciará em boa saúde física.

Se compreendermos que a enfermidade e o sofrimento não são reais, sentiremos este conforto, do qual o Salmista cantou:

“O Senhor é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada. Nenhum mal te sucederá, praga alguma chegará à tua tenda”.

Ciência e Saúde afirma: “A profundidade, a largura, o poder, a majestade e a glória do Amor infinito enchem todo o espaço”. No Amor infinito não pode haver elemento algum do mal. Este Amor divino nunca criou uma doença sequer, nunca criou câncer, asma, tuberculose, enfisema, artrite; nunca fez o ódio ou o medo. Ao contrário, o Amor divino realmente destrói todas as pretensões da doença e do mal, restabelecendo homens e mulheres à saúde e à santidade.

Um comentário:

  1. Parabéns! estou gostando muito do seu blog!!
    Tenho certeza que as doenças não existem!!
    bjss e parabéns pelo trabalho!!

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