Masaharu Taniguchi
Niino - Gostaria de levantar uma questão. Um casal sem filho, conhecido nosso, adotou uma jovem muito inteligente, com o curso colegial completo, e colocou-a numa faculdade de medicina. Essa moça, bondosa e sincera, tratava os pais adotivos como se fossem os pais verdadeiros, e comportava-se de modo descontraído, espontâneo e livre. Os pais adotivos, no entanto, julgando-a uma ingrata que não sabia reconhecer os favores recebidos, viviam dizendo que talvez não valesse a penas dispensar tantos cuidados, pois não sabiam se seria recompensados. Então aconselhei-os várias vezes a não fazer tal comentário, porque isso poderia se concretizar pelo poder da palavra. Eles não me ouviram. O relacionamento entre eles e a filha adotiva foi-se deteriorando, e finalmente foi desfeita a adoção. A jovem foi rejeitada porque se comportou de de maneira espontânea e livre, tratando os pais adotivos como se fossem pais verdadeiros, sem adulação. De quem seria a culpa?
Taniguchi - Como a senhora mesma disse, isso aconteceu pelo poder da palavra. Se eles diziam aquelas palavras, é porque tinham a presunção de estar fazendo um favor e pretendiam recompensa e gratidão, o que exercia uma pressão invisível sobre a jovem. E esta, que se comportava com espontaneidade, foi-se distanciando, até que veio o rompimento. Se exigirmos retribuição de algum benefício, receberemos ingratidão. Ao contrário, se nada exigirmos, o beneficiado jamais se esquecerá de nós. Mesmo que se esqueça, a recompensa virá oportunamente por meio de outro integrante do todo, pois, ao beneficiarmos um indivíduo, beneficiamos o todo. Se acumularmos virtudes no céu, a provisão virá do celeiro celeste segundo as necessidades. O importante é não esquecermos que um integrante do todo serve ao todo, em vez de pensarmos: "Eu é que beneficio o outro". O homem tende a tornar-se infeliz quando faz distinção demasiada entre o "eu" e o "outro" e perde a noção do todo.
Niino - Esse casal adotou a moça e a fez estudar para garantir sua velhice. Por isso ambos diziam que uma moça que não demonstrava gratidão como ela poderia abandoná-los logo depois de formada.
Taniguchi - Se alguém custear os estudos como se depositasse dinheiro numa cardeneta de poupança e ficar cobrando favores e reconhecimento, não há quem suporte. Talvez pense que é mais valioso investir no ser humano do que no mercado financeiro, pois o primeiro rende "juros" incalculáveis chamados "retribuição" ou "obrigação". Se alguém criar uma filha adotiva com pensamento tão calculista, isso refletirá negativamente na adotada, que então deixará de sentir gratidão. Assim é a lei da mente. Obviamente, é incorreto não sentir gratidão pelos benefícios recebidos. Mas a gratidão só tem valor quando surge espontaneamente da pessoa beneficiada. Beneficiando alguém com idéias interesseiras e exigindo retribuição, esse benefício só servirá para amarrar psicologicamente o beneficiado.
Niino - Há algum tempo, esse casal estava acamado e ambos se queixavam muito, dizendo que a filha adotiva não cuidava deles com a dedicação de uma filha verdadeira.
Taniguchi - Talvez essa jovem não sinta gratidão porque desconhece os sofrimentos da vida. Esse casal adotou a jovem como sua herdeira e pretendia dar-lhe todos os bens que conseguiu através de muitos sacrifícios. Se ela compreendesse que estava recebendo um precioso fruto dos enormer sacrifícios dos pais adotivos, brotaria espontaneamente em seu coração o sentimento de gratidão. Ela provavelmente não sabe o quanto é preciso trabalhar para se adquirir bens porque nunca teve experiência desse tipo. Como lhe faltava essa experiência, Deus devolveu-a ao seu antigo lar humilde para ela vivenciar a severidade da vida e sentir o quanto se labuta para amealhar fortuna, e quanta renúncia e amor são necessários para ceder essa fortnua. Resumindo, o que aconteceu foi a projeção natural da mente do casal e da jovem adotada.
Niino - O senhor tem razão. De fato, a moça não conhece as dificuldades da vida. Além disso, parece ter personalidade forte, pois não se mostra abalada com o que aconteceu. Se eu estivesse no lugar dela e fosse rejeitada em menos de meio ano por "falta de devoção", ficaria extremamente envergonhada perante a sociedade.
Taniguchi - Ela não estava desejando instintivamente voltar para o lar de origem? Mesmo sendo devolvida, não seria maltratada por isso, não é mesmo?
Niino - A mãe verdadeira vivia lhe escrevendo longas cartas, mencionando abertamente: "de sua mãe". Isso também desgostava os pais adotivos.
Taniguchi - Uma vez que entregou a filha em adoção, a mãe deveria evitar tal procedimento. Se a mãe fazia isso sem constrangimento, é porque desejava ter a filha de volta. No consciente, queria confiá-la a alguém que lhe desse condições para estudar, mas intimamente não queria perdê-la. No subsconsciente, desejava que o trato fosse anulado para recuperar a filha. Muitas vezes o subconsciente da pessoa trai o consciente para impor o seu desejo. Analisando uma pessoa que pratica sem nenhum constrangimento algo que contraria o bom sendo e não se dá conta disso, constatamos que existe no fundo do seu subconsciente um sentimento que se rebela contra o consciente.
Ando - Antes de vir para cá, visitei meu filho adotivo e a mulher dele. Percebi que essa minha nora, graças a Deus, tornou-se bastante flexível e compreensiva. Essa mudança deveu-se ao seguinte fato: a empregada dela, de gênio muito forte, usava uma linguagem tão áspera que muitas vezes a assustava e embaraçava. Minha nora disse que essa empregada serviu-lhe de espelho, pois, vendo-se refletida nela, reconheceu seus próprios defeitos. Até então, considerava-se sempre correta e pensava que os outros estivessem sempre errados. Por isso, dizia palavras ásperas e não achava que isso fosse errado. Achava que os outros a tratavam mal, sem que ela tivesse feito algo errado. Como a empregada tinha um temperamento semelhante ao seu, pela primeira vez percebeu seus erros e compreendeu que precisava se corrigir. Assim ela me confessou com muita humildade.
Taniguchi - Isso é muito bonito. Se a pessoa for somente correta, sem ter um coração grande e magnânimo, capaz de evolver com amor a tudo e a todos, acabará trazendo sofrimento a si própria e aos outros. Quando a pessoa deixar de lado a idéia de que só existe um modo de ver os fatos e que não existe outro melhor que o seu - quando abandonar essa estreiteza mental - somente então ela passará a viver num mundo livre e aberto. Olhando o mundo não somente pela nossa ótica, mas também segundo a visão alheia, compreenderemos o mundo de outras pessoas e veremos que todas têm razão e são perdoáveis. Jesus Cristo comeu e bebeu com coletores de tributos e beberrões porque certamente tinha mente aberta e magnânima.
Quando pensamos que só o nosso modo de ver está correto, parece que todos estão contra nós, o mundo se torna pequeno, dando a impressão de que não há espaço para vivermos, e finalmente ficamos com vontade de morrer. Assim é a maioria dos suicidas. Ao percebermos que existem diversos pontos de vista, compreendemos que tudo deve ser perdoado e estar em harmonia, e não podemos deixar de render graças por isso. Quem inconscientemente agride os outros com suas palavras é aquele que não possui mente tolerante. Não sendo tolerante, profere sem refletir palavras agressivas. E os outros reagem, respondendo agressivamente. Então pensa que eles o odeiam. É isso que muitas vezes desarmoniza o relacionamento conjugal.
Ando - Minha nora tentou o suicídio antes de se casar: dizendo ao médico que não conseguia dormir, pediu-lhe para receitar sonífero e o ingeriu todo de uma só vez. Ficou inconsciente vários dias, causando um grande transtorno aos familiares e aos amigos.
Taniguchi - Quem tenta o suicídio possui mente estreita, é egoísta e persiste obstinadamente na sua opinião. Logo, ou ele quer impor sua opinião ao mundo, ou tenta fugir dele. Aquele que procura impor suas idéias e não acata as idéias dos outros acaba prejudicando a si próprio. O pinto que nunca sai da casca do ovo fatalmente acabará morrendo. O mesmo ocorre com o ser humano. Ele consegue evoluir somente quando rompe a casca do "ego". Ele precisa passar uma vez por um treinamento espiritual para transcender o seu pequeno mundo. A sua nora está agora sendo submetida por Deus a esse treinamento.
Ando - Meu filho me confidenciou que reconhece o próprio defeito, que é fraqueza de caráter. Disse que às vezes tem vontade de morrer, mas que nem isso consegue. Mesmo sabendo que precisa resolver a sua situação atual, pediu-me para esperar mais um pouco. Eu insisti que se separasse da mulher com quem está envolvido, mas parece que não está preparado para isso. "Mamãe, se a senhora vai à Seicho-No-Ie por minha causa, peço que espere mais um pouco", pediu-me. Eu disse a ele: "Não vou só por sua causa; vou principalmente por mim mesma, a fim de alcançar o meu despertar". Professor, existem tantas pessoas infelizes...
Taniguchi - A sua nora já começou a mudar o seu modo de pensar. Antes ela pensava que os outros agiam mal e que só ela era correta, mas agora compreendeu que as pessoas ao seu redor, que pareciam injustas e imperfeitas, eram, na verdade, reflexo de seu próprio pensamento que criticava e feria o próximo. Se ela compreender que a conduta do marido também é reflexo de sua mente, que é ela quem está errada, e abandonar completamente a atitude mental de criticar os outros, não poderá tomar uma atitude tão covarde como a de suicidar. Se ela tomar a resolução de viver pacientemente o quanto for necessário para compensar os erros que cometeu, o coração do marido voltará para ela. A mente que pensa em suicídio para fugir dos sofrimentos ou para se vingar ainda não está verdadeiramente arrependida. A mente que critica e fere o próximo afugenta o próximo. Ficando perto de uma pessoa cuja mente é assim, qualquer um, seja marido ou não, sente-se criticado e afasta-se dela. Porém, se a mulher tornar-se afável e acolhedora, deixando de criticar os outros, será como um ímã e com certeza conseguirá atrair o marido. Mesmo que ele não volte, se ela abandonar a mente criticante e reconhecer, com naturalidade, que o marido se afastou dela com razão, sentir-se-á aliviada e deixará de sofrer.
Taniguchi - Como a senhora mesma disse, isso aconteceu pelo poder da palavra. Se eles diziam aquelas palavras, é porque tinham a presunção de estar fazendo um favor e pretendiam recompensa e gratidão, o que exercia uma pressão invisível sobre a jovem. E esta, que se comportava com espontaneidade, foi-se distanciando, até que veio o rompimento. Se exigirmos retribuição de algum benefício, receberemos ingratidão. Ao contrário, se nada exigirmos, o beneficiado jamais se esquecerá de nós. Mesmo que se esqueça, a recompensa virá oportunamente por meio de outro integrante do todo, pois, ao beneficiarmos um indivíduo, beneficiamos o todo. Se acumularmos virtudes no céu, a provisão virá do celeiro celeste segundo as necessidades. O importante é não esquecermos que um integrante do todo serve ao todo, em vez de pensarmos: "Eu é que beneficio o outro". O homem tende a tornar-se infeliz quando faz distinção demasiada entre o "eu" e o "outro" e perde a noção do todo.
Niino - Esse casal adotou a moça e a fez estudar para garantir sua velhice. Por isso ambos diziam que uma moça que não demonstrava gratidão como ela poderia abandoná-los logo depois de formada.
Taniguchi - Se alguém custear os estudos como se depositasse dinheiro numa cardeneta de poupança e ficar cobrando favores e reconhecimento, não há quem suporte. Talvez pense que é mais valioso investir no ser humano do que no mercado financeiro, pois o primeiro rende "juros" incalculáveis chamados "retribuição" ou "obrigação". Se alguém criar uma filha adotiva com pensamento tão calculista, isso refletirá negativamente na adotada, que então deixará de sentir gratidão. Assim é a lei da mente. Obviamente, é incorreto não sentir gratidão pelos benefícios recebidos. Mas a gratidão só tem valor quando surge espontaneamente da pessoa beneficiada. Beneficiando alguém com idéias interesseiras e exigindo retribuição, esse benefício só servirá para amarrar psicologicamente o beneficiado.
Niino - Há algum tempo, esse casal estava acamado e ambos se queixavam muito, dizendo que a filha adotiva não cuidava deles com a dedicação de uma filha verdadeira.
Taniguchi - Talvez essa jovem não sinta gratidão porque desconhece os sofrimentos da vida. Esse casal adotou a jovem como sua herdeira e pretendia dar-lhe todos os bens que conseguiu através de muitos sacrifícios. Se ela compreendesse que estava recebendo um precioso fruto dos enormer sacrifícios dos pais adotivos, brotaria espontaneamente em seu coração o sentimento de gratidão. Ela provavelmente não sabe o quanto é preciso trabalhar para se adquirir bens porque nunca teve experiência desse tipo. Como lhe faltava essa experiência, Deus devolveu-a ao seu antigo lar humilde para ela vivenciar a severidade da vida e sentir o quanto se labuta para amealhar fortuna, e quanta renúncia e amor são necessários para ceder essa fortnua. Resumindo, o que aconteceu foi a projeção natural da mente do casal e da jovem adotada.
Niino - O senhor tem razão. De fato, a moça não conhece as dificuldades da vida. Além disso, parece ter personalidade forte, pois não se mostra abalada com o que aconteceu. Se eu estivesse no lugar dela e fosse rejeitada em menos de meio ano por "falta de devoção", ficaria extremamente envergonhada perante a sociedade.
Taniguchi - Ela não estava desejando instintivamente voltar para o lar de origem? Mesmo sendo devolvida, não seria maltratada por isso, não é mesmo?
Niino - A mãe verdadeira vivia lhe escrevendo longas cartas, mencionando abertamente: "de sua mãe". Isso também desgostava os pais adotivos.
Taniguchi - Uma vez que entregou a filha em adoção, a mãe deveria evitar tal procedimento. Se a mãe fazia isso sem constrangimento, é porque desejava ter a filha de volta. No consciente, queria confiá-la a alguém que lhe desse condições para estudar, mas intimamente não queria perdê-la. No subsconsciente, desejava que o trato fosse anulado para recuperar a filha. Muitas vezes o subconsciente da pessoa trai o consciente para impor o seu desejo. Analisando uma pessoa que pratica sem nenhum constrangimento algo que contraria o bom sendo e não se dá conta disso, constatamos que existe no fundo do seu subconsciente um sentimento que se rebela contra o consciente.
Ando - Antes de vir para cá, visitei meu filho adotivo e a mulher dele. Percebi que essa minha nora, graças a Deus, tornou-se bastante flexível e compreensiva. Essa mudança deveu-se ao seguinte fato: a empregada dela, de gênio muito forte, usava uma linguagem tão áspera que muitas vezes a assustava e embaraçava. Minha nora disse que essa empregada serviu-lhe de espelho, pois, vendo-se refletida nela, reconheceu seus próprios defeitos. Até então, considerava-se sempre correta e pensava que os outros estivessem sempre errados. Por isso, dizia palavras ásperas e não achava que isso fosse errado. Achava que os outros a tratavam mal, sem que ela tivesse feito algo errado. Como a empregada tinha um temperamento semelhante ao seu, pela primeira vez percebeu seus erros e compreendeu que precisava se corrigir. Assim ela me confessou com muita humildade.
Taniguchi - Isso é muito bonito. Se a pessoa for somente correta, sem ter um coração grande e magnânimo, capaz de evolver com amor a tudo e a todos, acabará trazendo sofrimento a si própria e aos outros. Quando a pessoa deixar de lado a idéia de que só existe um modo de ver os fatos e que não existe outro melhor que o seu - quando abandonar essa estreiteza mental - somente então ela passará a viver num mundo livre e aberto. Olhando o mundo não somente pela nossa ótica, mas também segundo a visão alheia, compreenderemos o mundo de outras pessoas e veremos que todas têm razão e são perdoáveis. Jesus Cristo comeu e bebeu com coletores de tributos e beberrões porque certamente tinha mente aberta e magnânima.
Quando pensamos que só o nosso modo de ver está correto, parece que todos estão contra nós, o mundo se torna pequeno, dando a impressão de que não há espaço para vivermos, e finalmente ficamos com vontade de morrer. Assim é a maioria dos suicidas. Ao percebermos que existem diversos pontos de vista, compreendemos que tudo deve ser perdoado e estar em harmonia, e não podemos deixar de render graças por isso. Quem inconscientemente agride os outros com suas palavras é aquele que não possui mente tolerante. Não sendo tolerante, profere sem refletir palavras agressivas. E os outros reagem, respondendo agressivamente. Então pensa que eles o odeiam. É isso que muitas vezes desarmoniza o relacionamento conjugal.
Ando - Minha nora tentou o suicídio antes de se casar: dizendo ao médico que não conseguia dormir, pediu-lhe para receitar sonífero e o ingeriu todo de uma só vez. Ficou inconsciente vários dias, causando um grande transtorno aos familiares e aos amigos.
Taniguchi - Quem tenta o suicídio possui mente estreita, é egoísta e persiste obstinadamente na sua opinião. Logo, ou ele quer impor sua opinião ao mundo, ou tenta fugir dele. Aquele que procura impor suas idéias e não acata as idéias dos outros acaba prejudicando a si próprio. O pinto que nunca sai da casca do ovo fatalmente acabará morrendo. O mesmo ocorre com o ser humano. Ele consegue evoluir somente quando rompe a casca do "ego". Ele precisa passar uma vez por um treinamento espiritual para transcender o seu pequeno mundo. A sua nora está agora sendo submetida por Deus a esse treinamento.
Ando - Meu filho me confidenciou que reconhece o próprio defeito, que é fraqueza de caráter. Disse que às vezes tem vontade de morrer, mas que nem isso consegue. Mesmo sabendo que precisa resolver a sua situação atual, pediu-me para esperar mais um pouco. Eu insisti que se separasse da mulher com quem está envolvido, mas parece que não está preparado para isso. "Mamãe, se a senhora vai à Seicho-No-Ie por minha causa, peço que espere mais um pouco", pediu-me. Eu disse a ele: "Não vou só por sua causa; vou principalmente por mim mesma, a fim de alcançar o meu despertar". Professor, existem tantas pessoas infelizes...
Taniguchi - A sua nora já começou a mudar o seu modo de pensar. Antes ela pensava que os outros agiam mal e que só ela era correta, mas agora compreendeu que as pessoas ao seu redor, que pareciam injustas e imperfeitas, eram, na verdade, reflexo de seu próprio pensamento que criticava e feria o próximo. Se ela compreender que a conduta do marido também é reflexo de sua mente, que é ela quem está errada, e abandonar completamente a atitude mental de criticar os outros, não poderá tomar uma atitude tão covarde como a de suicidar. Se ela tomar a resolução de viver pacientemente o quanto for necessário para compensar os erros que cometeu, o coração do marido voltará para ela. A mente que pensa em suicídio para fugir dos sofrimentos ou para se vingar ainda não está verdadeiramente arrependida. A mente que critica e fere o próximo afugenta o próximo. Ficando perto de uma pessoa cuja mente é assim, qualquer um, seja marido ou não, sente-se criticado e afasta-se dela. Porém, se a mulher tornar-se afável e acolhedora, deixando de criticar os outros, será como um ímã e com certeza conseguirá atrair o marido. Mesmo que ele não volte, se ela abandonar a mente criticante e reconhecer, com naturalidade, que o marido se afastou dela com razão, sentir-se-á aliviada e deixará de sofrer.
Cont...
(Do livro "A Verdade da Vida, vol. 04" - pgs. 196 à 203)
Taniguchi é sem dúvida superior a buda e outros líderes religiosos, pois ele absorveu conhecimento das principais religiões do mundo: ocidentais e orientais. Sinceramente eu só leio mesmo os textos de taniguchi, ignoro buda e outros. Pois acho que buda e outros semelhantes ja estão ultrapassados.
ResponderExcluirAinda não perceberam isso?
Não é Taniguchi que é superior. A questão é que ele avivou a doutrina budista. Quando Buda vivia, ele fazia as mesmas coisas, realizava as mesmas obras, assim como Jesus. O ensinamento deles eram vivos! Mas, quando eles partiram do mundo, o ensinamento vivo perdeu-se nas mãos dos sucessores que, aos poucos, criaram dogmas, acreditaram nas formas (que é a "superficie" dos ensinamentos, transformando-os em rituais, achando que com isso estavam preservando a essência - e isso fez com que a essência,a parte viva se perdesse) até atingirem o estágio de seguir e praticar o ensinamento mediante uma fé cega. A fé cega não é a fé verdadeira. A fé verdadeira advém da compreensão da Essência. Praticar religião não é ficar se prendendo em formalidades, rituais ou formas específicas, e achar que isso basta para estar seguindo corretamente determinada doutrina. O ritual ou a formalidade são apenas simbologias que apontam para aquilo que realmente possui valor.
ResponderExcluirPor isso, Taniguchi não é superior a Buda ou a ninguém. Alías, se perguntássemos a eles o que acham sobre "superioridade" ou "inferioridade", a pergunta seria ignorada e respondida de forma inesperada; pois como pode haver superioridade ou inferioridade quando só Deus existe?
Talvez você se identifique muito com a Seicho-no-Ie, mais do que com outros. O ensinamento da Seicho-No-Ie é realmente maravilhoso.
Abraço.
Jose Jurandir,
ResponderExcluirSem dúvida Taniguchi precursor e fundador da Seicho-No-Ie, é um nobilisssimo homem, alguem de muita luz, e muita sabedoria, porém tais comparações são apenas meros "achismos" baseadas em limitadas variávéis, que tornam impossivel qualquer julgamento realista. Pra ser pratico, não podemos julgar, o que sabemos? quâo pouco sabemos?
Quando pararmos de nos dividir, dizendo "este é melhor".. o outro persistirá dizendo sempre "não é, funalo que é" e assim nos dividimos, por causas insignificantes sendo que essência todos comungamos das mesmas idéias. Amor, Paz, Perdão...
"Taniguchi é superior"
ResponderExcluirEssa é uma forma personificada de expressar que os ensinamentos de Taniguchi são mais ricos e detalhados que as demais doutrinas.
Além de ter sido um grande conhecedor das principais religiões, Taniguchi detinha conhecimentos científicos e na área da psicologia.
Porém, a verdade é quem sempre será superior. No futuro surgirão outros líderes profetas da verdade; e Taniguchi, Buda, Gandi... serão todos esquecidos.
Não acho que nenhum dos outros serão esquecidos. A consciência de todos eles é plena e perene, nunca morrerão nos corações das pessoas que amam, ainda que aparentemente possamos esquecer. Mas os que vêm e ainda virão farão reacender a chama do Espírito Divino nos nossos corações e nos rememorar aquilo que sempre esteve Presente aqui. Às vezes nos esquecemos, mas o perfeito sempre vem nos relembrar...
ResponderExcluir"Pois em parte sabemos e em parte profetizamos... mas quando o perfeito vier, o imperfeito desaparecerá."
Abraços!