Joel S. Goldsmith
A LIBERTAÇÃO DO PODER ESPIRITUAL
No caminho Infinito, deixamos para trás a crença teológica em um Poder divino que faz as coisas por engano ou por mal, um Poder divino que combate o mal, o pecado ou a enfermidade, e aceitamos como verdade o princípio místico de que o Espírito é onisciente, onipotente e onipresente, além do qual não há mais nada. O que temos que demonstrar, portanto, é que na presença da força espiritual não há os poderes do pecado, enfermidade, necessidade, acidente, infelicidade ou qualquer outro tipo de miséria humana. Estas coisas negativas podem existir apenas na ausência da força espiritual.
As trevas só podem existir na ausência da luz. A força espiritual é frequentemente descrita como Luz: a Luz do mundo, a Luz que ilumina o caminho, a Luz que ilumina nossos passos. Em toda literatura mística de qualquer parte, a Luz tem sido o símbolo da presença e da força espiritual. Esta força nunca combate as trevas. A Luz, que é o Cristo, nunca luta contra qualquer forma de discórdia.
Jesus nunca lutou contra o pecado , perdoou-o. Ele nunca combateu a doença, debateu com ela ou contra ela. Disse: "Levanta-te, e toma teu leito, e anda". Só há um registro, na Bíblia, de sua resistência ao mal e que é quando ele expulsou os "cambistas" do templo. Minha crença pessoal é que foi essa a sua maneira de dizer a seus discípulos que nós temos que expulsar de nossa consciência todas as qualidades negativas e destrutivas. A consciência é o templo. As crenças negativas, superticiosas, más, sensuais ou luxuriosas são os cambistas. Elas representam o sentido materialista que devemos banir de nossa consciência.
Afora o encontro de Jesus com os cambistas, o Mestre ensinou: "Não resistais ao mal". "Mete no seu lugar a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão". A Luz do mundo não debate com as trevas, não luta ou tenta de qualquer modo afastar as trevas.
A Luz, sendo a Luz, não pode ser extinta por qualquer tipo de trevas.
"Onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade". Não diz: onde há o Espírito do Senhor, "há uma batalha", ou onde o Espírito do Senhor está, "há uma luta contra o pecado". Pelo contrário, onde o Espírito do Senhor está, há paz, há liberdade. "Na tua presença há abundância de alegrias"(Salmos 16:11). Certamente, isso não indica batalhar ou lutar ou qualquer sentido de conquista. Antes, indica que onde Deus é compreendido há paz, porque nada há a combater. A Luz não combate as trevas e na presença dela não há trevas, pecado, enfermidade, morte, necessidade, limitação, relacionamentos humanos infelizes. Se nós aceitamos isso como um princípio, demonstraremos força espiritual, a presença de Deus, e isso é tudo. Mas a elaboração deste princípio, em nossa experiência diária, é um assunto individual. Não há fórmulas, não há possibilidade de formular um meio específico de demonstrar isso.
O Mestre deu-nos o princípio da não-resistência, mas não nos mostrou como é feito. Depois que tivermos o princípio, cabe-nos ver como criá-lo na experiência diária e provar que na presença dessa força espiritual concebida, o poder temporal, quer de natureza material, mental, moral ou financeira, não é uma força. De fato, nem mesmo existe na presença dessa Luz espiritual que somos.
A DESCOBERTA DA NATUREZA DO PODER ESPIRITUAL
Quando nos lembramos de que o princípio do poder espiritual foi dado ao mundo há quase vinte séculos, não podemos ser tão orgulhosos daquilo que foi realizado espiritualmente neste século. Na verdade, muito mais foi demonstrado durante os últimos setenta e cinco anos, do que nos mil e novecentos anos anteriores, e nos dá esperança e coragem de prosseguir e compreender que, mesmo não tendo alcançado plenamente, pelo menos estamos no caminho que leva à realização da natureza do poder espiritual.
Quando individualmente chegarmos a compreender isso, cada um de nós estará fazendo uma avaliação do trabalho de cura de nós mesmos e dos outros. Estaremos levando uma norma de paz, saúde e felicidade para a vida de outros, mas somente na medida que individualmente resolvermos o mistério do poder espiritual. Se um indivíduo compreende a natureza do poder espiritual, pode levar um pouco de harmonia a milhares de outros, mas será apenas um pouco de harmonia. Ninguém pode levar harmonia completa a outro. Isso é algo que cada um de nós deve fazer ao expulsar os cambistas de nossa própria consciência.
Todos nós temos cambistas em nossa consciência, no sentido em que todos nós temos alguma crença arraigada em duas forças: na enfermidade física e na saúde física, na enfermidade moral e na saúde moral, ou na enfermidade financeira e saúde financeira. Esses são os cambistas que expulsamos, não combatendo, "não por força nem por violência", mas pela compreensão. Essa compreensão vem ao nos perguntarmos como podemos levar poder espiritual à nossa experiência, à experiência do mundo, à nossa família, à nossa comunidade, aos nossos negócios ou atividade profissional e ao nosso governo.
A verdadeira pergunta que temos de fazer a nós mesmos é qual a intensidade de nosso desejo de conhecer Deus, de conhecer a força e a presença espirituais. Qual a medida de nossa fome e sede de realização espiritual? Poderíamos formulá-la deste modo: "Que importância tem nosso problema?". Para aqueles que ainda têm um bom comportamento físico e financeiro, a questão de conhecer a Deus pode provavelmente esperar até o próximo ano, o ano seguinte, daqui a cinco anos ou até que comecem a envelhecer. Mas, para aqueles que têm problemas de natureza suficientemente profunda ou séria, agora é a vez de buscar uma compreensão da natureza da força e da presença espiritual.
Quando compreendemos a natureza do Espírito, nós não temos que saber o que fazer com Ele. Não temos, absolutamente nada a fazer com Ele. Ele realiza Seu próprio trabalho. Uma vez que alcançamos a presença de Deus, essa Presença estabelece harmonia. Uma vez que atingimos a compreensão da natureza da força espiritual, somos a Luz e não há trevas a dissipar.
Mas como manifestamos ou expressamos a Luz espiritual e compreendemos a força espiritual? Qual a natureza da Luz espiritual? Qual é a natureza da sabedoria espiritual? Alcançando essa sabedoria, nada mais temos a fazer. Não temos que empregar a sabedoria espiritual quando a possuímos. "Na tua presença, há abundância de alegrias", abundância de Luz e, nessa Luz, não há trevas. Nunca precisamos nos preocupar com a cura das doenças ou como vencer o pecado ou a necessidade. Temos apenas uma preocupação: conhecer a Deus, conhecer a natureza da presença e da força espirituais, transformar esta Luz do mundo em manifestação. Além disso, nada temos a fazer a respeito do pecado, enfermidade, necessidade ou limitação, porque na consciência da força espiritual esses problemas não existem.
ELEVANDO-SE ACIMA NO NÍVEL DO PROBLEMA
Recentemente recebi uma carta contando-me sobre uma parte dos bens imóveis que o proprietário queria vender, explicando-me como esta venda faria feliz e beneficiaria alguém. Imediatamente ocorreu-me que no reino de Deus não há bens imóveis. Não podemos levar um problema de bens imóveis a Deus, porque não há bens imóveis ou problemas de bens imóveis em Deus. Um bem imóvel não pode ser vendido pensando-se nele. Não podemos encontrar o problema no nível do problema. Devemos reconhecer que, se Deus não sabe nada sobre bem imóvel, isso não é da nossa conta. Tudo o que somos obrigados a fazer é conhecer a Deus, trazer à luz a força espiritual em nossa consciência.
Quando as pessoas me escrevem sobre emprego, conscientizo-me de que no reino de Deus não há emprego; não há patrão e não há empregado. Às vezes, de um ponto de vista metafísico, diz-se que Deus é tanto patrão como empregado; mas, em Deus, só há Espírito. O que estão fazendo é tentar remendar nosso conceito de paraíso, e no paraíso não há patrão nem empregados.
"O Meu reino não é deste mundo"(João 18:36). "Meu reino" não inclui bens imóveis ou emprego. "Meu reino" contém a graça de Deus. Então, o que é "Meu reino" que não é deste mundo? Eis uma pergunta a ser respondida no âmago da consciência. Tudo o que sabemos sobre o reino de Deus é que o Novo Testamento diz que ele não é deste mundo. Tudo o que sabemos sobre a paz espiritual é que este mundo não pode oferecê-la. Se pensamos que vamos resolver nosso problema e encontrar paz vendendo os bens imóveis ou conseguindo emprego, tudo o que estamos fazendo é nos perpetuar no sentido humano da vida, ao passo que, se pudermos descobrir dentro de nós mesmos a natureza do poder espiritual, descobriremos o grande segredo da vida.
Sempre houve diferentes formas e diferentes graus de força material no mundo, desde o arco e flecha até a bomba atômica. No século passado, também se levantou a questão da força mental e de como fazer uso dela: como praticá-la para ganhar amigos, influenciar e controlar outras pessoas. Mas em relação à força espiritual, estamos lidando com uma força desconhecida do espírito humano, porque este último não pode compreender ou receber a sabedoria espiritual. O sujeito do poder espiritual é uma quantidade desconhecida para a mente humana. É importante compreender que, em tratando-se da presença espiritual, devemos relaxar na experiência de que "não sou eu quem percebe a Verdade". "O homem natural, o espírito carnal, não está sujeito à lei de Deus, nem, em verdade, pode estar"(I Coríntios, 2:14).
A mente humana não pode conhecer a lei de Deus. Como, então, eu e você havemos de conhecê-la? Primeiro temos que parar de pensar em termos de bens imóveis, empregos, febres ou germes, necessidade ou abundância, enfermidade ou saúde, pureza ou pecado e todas as coisas que dizem respeito a "este mundo" e ao ser humano. Temos que nos voltar para o nosso interior: Qual é a natureza da minha identidade com Cristo? Qual é a natureza do meu Eu criado à imagem e à semelhança do Deus?
No caminho Infinito, deixamos para trás a crença teológica em um Poder divino que faz as coisas por engano ou por mal, um Poder divino que combate o mal, o pecado ou a enfermidade, e aceitamos como verdade o princípio místico de que o Espírito é onisciente, onipotente e onipresente, além do qual não há mais nada. O que temos que demonstrar, portanto, é que na presença da força espiritual não há os poderes do pecado, enfermidade, necessidade, acidente, infelicidade ou qualquer outro tipo de miséria humana. Estas coisas negativas podem existir apenas na ausência da força espiritual.
As trevas só podem existir na ausência da luz. A força espiritual é frequentemente descrita como Luz: a Luz do mundo, a Luz que ilumina o caminho, a Luz que ilumina nossos passos. Em toda literatura mística de qualquer parte, a Luz tem sido o símbolo da presença e da força espiritual. Esta força nunca combate as trevas. A Luz, que é o Cristo, nunca luta contra qualquer forma de discórdia.
Jesus nunca lutou contra o pecado , perdoou-o. Ele nunca combateu a doença, debateu com ela ou contra ela. Disse: "Levanta-te, e toma teu leito, e anda". Só há um registro, na Bíblia, de sua resistência ao mal e que é quando ele expulsou os "cambistas" do templo. Minha crença pessoal é que foi essa a sua maneira de dizer a seus discípulos que nós temos que expulsar de nossa consciência todas as qualidades negativas e destrutivas. A consciência é o templo. As crenças negativas, superticiosas, más, sensuais ou luxuriosas são os cambistas. Elas representam o sentido materialista que devemos banir de nossa consciência.
Afora o encontro de Jesus com os cambistas, o Mestre ensinou: "Não resistais ao mal". "Mete no seu lugar a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão". A Luz do mundo não debate com as trevas, não luta ou tenta de qualquer modo afastar as trevas.
A Luz, sendo a Luz, não pode ser extinta por qualquer tipo de trevas.
"Onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade". Não diz: onde há o Espírito do Senhor, "há uma batalha", ou onde o Espírito do Senhor está, "há uma luta contra o pecado". Pelo contrário, onde o Espírito do Senhor está, há paz, há liberdade. "Na tua presença há abundância de alegrias"(Salmos 16:11). Certamente, isso não indica batalhar ou lutar ou qualquer sentido de conquista. Antes, indica que onde Deus é compreendido há paz, porque nada há a combater. A Luz não combate as trevas e na presença dela não há trevas, pecado, enfermidade, morte, necessidade, limitação, relacionamentos humanos infelizes. Se nós aceitamos isso como um princípio, demonstraremos força espiritual, a presença de Deus, e isso é tudo. Mas a elaboração deste princípio, em nossa experiência diária, é um assunto individual. Não há fórmulas, não há possibilidade de formular um meio específico de demonstrar isso.
O Mestre deu-nos o princípio da não-resistência, mas não nos mostrou como é feito. Depois que tivermos o princípio, cabe-nos ver como criá-lo na experiência diária e provar que na presença dessa força espiritual concebida, o poder temporal, quer de natureza material, mental, moral ou financeira, não é uma força. De fato, nem mesmo existe na presença dessa Luz espiritual que somos.
A DESCOBERTA DA NATUREZA DO PODER ESPIRITUAL
Quando nos lembramos de que o princípio do poder espiritual foi dado ao mundo há quase vinte séculos, não podemos ser tão orgulhosos daquilo que foi realizado espiritualmente neste século. Na verdade, muito mais foi demonstrado durante os últimos setenta e cinco anos, do que nos mil e novecentos anos anteriores, e nos dá esperança e coragem de prosseguir e compreender que, mesmo não tendo alcançado plenamente, pelo menos estamos no caminho que leva à realização da natureza do poder espiritual.
Quando individualmente chegarmos a compreender isso, cada um de nós estará fazendo uma avaliação do trabalho de cura de nós mesmos e dos outros. Estaremos levando uma norma de paz, saúde e felicidade para a vida de outros, mas somente na medida que individualmente resolvermos o mistério do poder espiritual. Se um indivíduo compreende a natureza do poder espiritual, pode levar um pouco de harmonia a milhares de outros, mas será apenas um pouco de harmonia. Ninguém pode levar harmonia completa a outro. Isso é algo que cada um de nós deve fazer ao expulsar os cambistas de nossa própria consciência.
Todos nós temos cambistas em nossa consciência, no sentido em que todos nós temos alguma crença arraigada em duas forças: na enfermidade física e na saúde física, na enfermidade moral e na saúde moral, ou na enfermidade financeira e saúde financeira. Esses são os cambistas que expulsamos, não combatendo, "não por força nem por violência", mas pela compreensão. Essa compreensão vem ao nos perguntarmos como podemos levar poder espiritual à nossa experiência, à experiência do mundo, à nossa família, à nossa comunidade, aos nossos negócios ou atividade profissional e ao nosso governo.
A verdadeira pergunta que temos de fazer a nós mesmos é qual a intensidade de nosso desejo de conhecer Deus, de conhecer a força e a presença espirituais. Qual a medida de nossa fome e sede de realização espiritual? Poderíamos formulá-la deste modo: "Que importância tem nosso problema?". Para aqueles que ainda têm um bom comportamento físico e financeiro, a questão de conhecer a Deus pode provavelmente esperar até o próximo ano, o ano seguinte, daqui a cinco anos ou até que comecem a envelhecer. Mas, para aqueles que têm problemas de natureza suficientemente profunda ou séria, agora é a vez de buscar uma compreensão da natureza da força e da presença espiritual.
Quando compreendemos a natureza do Espírito, nós não temos que saber o que fazer com Ele. Não temos, absolutamente nada a fazer com Ele. Ele realiza Seu próprio trabalho. Uma vez que alcançamos a presença de Deus, essa Presença estabelece harmonia. Uma vez que atingimos a compreensão da natureza da força espiritual, somos a Luz e não há trevas a dissipar.
Mas como manifestamos ou expressamos a Luz espiritual e compreendemos a força espiritual? Qual a natureza da Luz espiritual? Qual é a natureza da sabedoria espiritual? Alcançando essa sabedoria, nada mais temos a fazer. Não temos que empregar a sabedoria espiritual quando a possuímos. "Na tua presença, há abundância de alegrias", abundância de Luz e, nessa Luz, não há trevas. Nunca precisamos nos preocupar com a cura das doenças ou como vencer o pecado ou a necessidade. Temos apenas uma preocupação: conhecer a Deus, conhecer a natureza da presença e da força espirituais, transformar esta Luz do mundo em manifestação. Além disso, nada temos a fazer a respeito do pecado, enfermidade, necessidade ou limitação, porque na consciência da força espiritual esses problemas não existem.
ELEVANDO-SE ACIMA NO NÍVEL DO PROBLEMA
Recentemente recebi uma carta contando-me sobre uma parte dos bens imóveis que o proprietário queria vender, explicando-me como esta venda faria feliz e beneficiaria alguém. Imediatamente ocorreu-me que no reino de Deus não há bens imóveis. Não podemos levar um problema de bens imóveis a Deus, porque não há bens imóveis ou problemas de bens imóveis em Deus. Um bem imóvel não pode ser vendido pensando-se nele. Não podemos encontrar o problema no nível do problema. Devemos reconhecer que, se Deus não sabe nada sobre bem imóvel, isso não é da nossa conta. Tudo o que somos obrigados a fazer é conhecer a Deus, trazer à luz a força espiritual em nossa consciência.
Quando as pessoas me escrevem sobre emprego, conscientizo-me de que no reino de Deus não há emprego; não há patrão e não há empregado. Às vezes, de um ponto de vista metafísico, diz-se que Deus é tanto patrão como empregado; mas, em Deus, só há Espírito. O que estão fazendo é tentar remendar nosso conceito de paraíso, e no paraíso não há patrão nem empregados.
"O Meu reino não é deste mundo"(João 18:36). "Meu reino" não inclui bens imóveis ou emprego. "Meu reino" contém a graça de Deus. Então, o que é "Meu reino" que não é deste mundo? Eis uma pergunta a ser respondida no âmago da consciência. Tudo o que sabemos sobre o reino de Deus é que o Novo Testamento diz que ele não é deste mundo. Tudo o que sabemos sobre a paz espiritual é que este mundo não pode oferecê-la. Se pensamos que vamos resolver nosso problema e encontrar paz vendendo os bens imóveis ou conseguindo emprego, tudo o que estamos fazendo é nos perpetuar no sentido humano da vida, ao passo que, se pudermos descobrir dentro de nós mesmos a natureza do poder espiritual, descobriremos o grande segredo da vida.
Sempre houve diferentes formas e diferentes graus de força material no mundo, desde o arco e flecha até a bomba atômica. No século passado, também se levantou a questão da força mental e de como fazer uso dela: como praticá-la para ganhar amigos, influenciar e controlar outras pessoas. Mas em relação à força espiritual, estamos lidando com uma força desconhecida do espírito humano, porque este último não pode compreender ou receber a sabedoria espiritual. O sujeito do poder espiritual é uma quantidade desconhecida para a mente humana. É importante compreender que, em tratando-se da presença espiritual, devemos relaxar na experiência de que "não sou eu quem percebe a Verdade". "O homem natural, o espírito carnal, não está sujeito à lei de Deus, nem, em verdade, pode estar"(I Coríntios, 2:14).
A mente humana não pode conhecer a lei de Deus. Como, então, eu e você havemos de conhecê-la? Primeiro temos que parar de pensar em termos de bens imóveis, empregos, febres ou germes, necessidade ou abundância, enfermidade ou saúde, pureza ou pecado e todas as coisas que dizem respeito a "este mundo" e ao ser humano. Temos que nos voltar para o nosso interior: Qual é a natureza da minha identidade com Cristo? Qual é a natureza do meu Eu criado à imagem e à semelhança do Deus?
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