Masaharu Taniguchi
O conto que vou narrar a seguir é também extraído de um livro estrangeiro, e serve para corroborar essa lei da mente:
Era uma vez um senhor próspero. Certo dia, viu um homem sujo e maltrapilho pedindo esmola na rua. Ficou com muita pena e levou-o para sua casa. Deu-lhe de comer, forneceu-lhe roupa e estimulou-o dizendo:
- O homem foi feito para fazer coisas muito mais importantes do que ficar pedindo esmolas. Pelo que vejo, você é robusto e tem fisionomia inteligente. Pare de aviltar a si mesmo. Veja a si próprio como um ser superior. É realmente lastimável que uma pessoa como você viva pedindo esmola. Olhe, tome esse dinheiro. Empregue essa quantia como capital, e passe a viver como "gente".
Assim, o próspero cavalheiro deu ao mendigo uma quantia em dinheiro, acompanhada de palavras que louvam e enobrecem o homem.
Logo esse senhor esqueceu a caridade que praticou. Passado vários anos, ele fracassou num negócio e viu-se numa grande dificuldade financeira. Não dispunha nem mesmo de quinhentos dólares para fazer face à emergência. Ele procurou arranjar esse dinheiro, visitando vários conhecidos; mas, talvez porque seu empreendimento já tivesse perdido a credibilidade, ninguém quis emprestar-lhe essa quantia.
Foi então que recebeu a visita de um desconhecido, o qual foi logo dizendo que estava disposto a emprestar-lhe qualquer quantia que necessitasse.
O cavalheiro ficou muito surpreso. Por que esse desconhecido se oferecia para emprestar-lhe "qualquer quantia que precisasse", quando até mesmo as pessoas que ele considerava amigos se recusaram a emprestar-lhe apenas quinhentos dólares? Perplexo, fez essa pergunta ao desconhecido, e este, olhando-o fixamente, disse:
- O senhor não se lembra de mim? Eu era um mendigo há alguns anos. E certa noite, o senhor me salvou. O senhor recebeu-me em sua casa como a um irmão. Ensinou-me a respeitar a mim mesmo como ser humano. Até aquele dia, eu desprezava a mim mesmo, pensando que não valia coisa alguma, que só servia pra pedir esmolas. Mas a sua bondade e suas palavras de estímulo mudaram completamente o meu modo de pensar. Comecei a ter confiança em mim mesmo. A partir daquele momento, tudo começou a melhorar e finalmente alcancei êxito nos negócios. Devo meu sucesso atual ao senhor. De certo modo, pode-se dizer que, todos os meus bens pertencem ao senhor. Portanto, use o dinheiro que precisar.
Havia sinceridade no rosto do visitante. E assim, o empreendimento livrou-se da falência, graças ao surgimento desse inesperado salvador.
Caro leitor, não pense que não vale a pena praticar atos discretos de bondade. Saiba que isso equivale a acumular tesouros no Céu. Quem tem tesouros acumulados no Céu sempre terá quem o ajude, quando se encontrar em dificuldade.
Todavia, não pratique atos de bondade com a intenção de ser socorrido nos momento difíceis. Isso seria manter um modo de pensar negativista. Pensar que "talvez venha a passar por momentos difíceis" é "atrair momentos difíceis". Na hora de dar algo aos outros, dê-o apenas pela alegria de dar. Dê-o com a consciência de que você é a "Vida" que, quanto mais dá, mais cresce. Dê-o com a certeza de que nada se perde pelo fato de dar. Esse é o segredo do verdadeiro crescimento espiritual.
Quem é rico pode ajudar os outros dando dinheiro. Porém, ajudar os outros não é só dar dinheiro ou outros bens materiais. O "modo de viver da Seicho-no-Ie" é um modo de viver que pode ser adotado por toda e qualquer pessoa. Não se trata de um modo de viver estreito e preceituoso que impõe condições como: é preciso abandonar todos os bens; em se reformular o sistema; há necessidade de ser rico ou pobre; é obrigatório pertencer a uma determinada seita religiosa, etc., etc. O modo de viver da Seicho-no-Ie pode ser colocado em prática por todas as pessoas (tanto os ricos como os pobres) e em quaisquer circunstâncias, e proporciona alegrias cada vez maiores a quem o pratica.
Procure praticar sempre atos que proporcionem alegria às pessoas com quem tem contato. Se alguém estiver precisando de um lenço, ofereça o seu; se estiverem necessitando de um pedaço de barbante, arranje-lhe um; sevir alguém surpreendido pela chuva repentina, partilhe com ele o seu guarda-chuva; se encontrar alguém sofrendo, anime-o, dirigindo-lhe palavras enconrajadoras. Procure iluminar os corações de todas as pessoas com quem você tem contato. Para os que estão desiludidos, dirija palavras que lhes infundam esperança. Espalhe simpatia e bondade por onde for. Espelhe sempre sorriso de simpatia e expressão de bondade. Louve as qualidades dos outros com o coração alegre e sincero. Com isso você fará feliz não só o próximo, mas também a si próprio.
Não aponte os pontos fracos dos outros, nem procure seus defeitos. Não revele o segredo que eles querem manter. Não dirija palavras sarcásticas ou irônicas. Não critique duramente. Não diga palavras que possam desesperar os que sofrem. Não mostre fisionomia sombria. Não veja os outros com desconfiança. Não rejeite nem despreze os outros. Tudo isto constitui o "modo de viver da Seicho-no-Ie" que qualquer pessoa pode colocar em prática.
Existem muitas pessoas que tem fome de alimento, mas maior é o número de pessoas que tem fome de "amor e bondade". No presídio, os presos têm o que comer. Mas, mesmo sabendo disso, as pessoas não querem ir para lá, porque no presídio elas não encontram "amor e bondade". Nos lares abastados, jamais falta o que comer. Não obstante, ocorrem suicídios de esposas ou filhos de milionários. Isto é provocado pela "fome" de amor e bondade. Quando essa carência é muito grande, o ser humano se sente tão desesperadamente só, a ponto de não suportar mais continuar vivendo neste mundo. Para quem se encontra nesse estado, o dinheiro e sua existência comparados com o amor e a bondade, valem tanto quanto uma telha furada.
Vamos aniquilar as tristezas da humanidade, oferecendo-lhe todo o nosso amor e bondade, e assim façamos com que se manifeste aqui mesmo na face da Terra o Mundo da Luz! Eis o nosso objetivo.
Quem estiver de acordo com este objetivo, una-se a nós e venha ajudar-nos a difundir o "Movimento de Iluminação da Humanidade" da Seicho-no-Ie. A união faz a força: se uma pessoa reunir dez simpatizantes e divulgar-lhes o modo de viver baseado na prática da bondade, essas pessoas, adotando esse modo de viver, divulgá-lo-ão cada uma a dez ou mais pessoas, e assim, multiplicaremos cada vez mais o número de adeptos do "modo de viver baseado na prática da bondade". Então, desaparecerão, pouco a pouco, as pessoas que falam mal dos outros, as fisionomias sombrias e amargas, as insinuações maldosas, as práticas de maldade, etc. Que alegria nos proporciona aguardar o dia em que isso se concretizará!
(Do livro 'A Verdade da Vida', vol.7 -- págs. 95 à 100)
Era uma vez um senhor próspero. Certo dia, viu um homem sujo e maltrapilho pedindo esmola na rua. Ficou com muita pena e levou-o para sua casa. Deu-lhe de comer, forneceu-lhe roupa e estimulou-o dizendo:
- O homem foi feito para fazer coisas muito mais importantes do que ficar pedindo esmolas. Pelo que vejo, você é robusto e tem fisionomia inteligente. Pare de aviltar a si mesmo. Veja a si próprio como um ser superior. É realmente lastimável que uma pessoa como você viva pedindo esmola. Olhe, tome esse dinheiro. Empregue essa quantia como capital, e passe a viver como "gente".
Assim, o próspero cavalheiro deu ao mendigo uma quantia em dinheiro, acompanhada de palavras que louvam e enobrecem o homem.
Logo esse senhor esqueceu a caridade que praticou. Passado vários anos, ele fracassou num negócio e viu-se numa grande dificuldade financeira. Não dispunha nem mesmo de quinhentos dólares para fazer face à emergência. Ele procurou arranjar esse dinheiro, visitando vários conhecidos; mas, talvez porque seu empreendimento já tivesse perdido a credibilidade, ninguém quis emprestar-lhe essa quantia.
Foi então que recebeu a visita de um desconhecido, o qual foi logo dizendo que estava disposto a emprestar-lhe qualquer quantia que necessitasse.
O cavalheiro ficou muito surpreso. Por que esse desconhecido se oferecia para emprestar-lhe "qualquer quantia que precisasse", quando até mesmo as pessoas que ele considerava amigos se recusaram a emprestar-lhe apenas quinhentos dólares? Perplexo, fez essa pergunta ao desconhecido, e este, olhando-o fixamente, disse:
- O senhor não se lembra de mim? Eu era um mendigo há alguns anos. E certa noite, o senhor me salvou. O senhor recebeu-me em sua casa como a um irmão. Ensinou-me a respeitar a mim mesmo como ser humano. Até aquele dia, eu desprezava a mim mesmo, pensando que não valia coisa alguma, que só servia pra pedir esmolas. Mas a sua bondade e suas palavras de estímulo mudaram completamente o meu modo de pensar. Comecei a ter confiança em mim mesmo. A partir daquele momento, tudo começou a melhorar e finalmente alcancei êxito nos negócios. Devo meu sucesso atual ao senhor. De certo modo, pode-se dizer que, todos os meus bens pertencem ao senhor. Portanto, use o dinheiro que precisar.
Havia sinceridade no rosto do visitante. E assim, o empreendimento livrou-se da falência, graças ao surgimento desse inesperado salvador.
Caro leitor, não pense que não vale a pena praticar atos discretos de bondade. Saiba que isso equivale a acumular tesouros no Céu. Quem tem tesouros acumulados no Céu sempre terá quem o ajude, quando se encontrar em dificuldade.
Todavia, não pratique atos de bondade com a intenção de ser socorrido nos momento difíceis. Isso seria manter um modo de pensar negativista. Pensar que "talvez venha a passar por momentos difíceis" é "atrair momentos difíceis". Na hora de dar algo aos outros, dê-o apenas pela alegria de dar. Dê-o com a consciência de que você é a "Vida" que, quanto mais dá, mais cresce. Dê-o com a certeza de que nada se perde pelo fato de dar. Esse é o segredo do verdadeiro crescimento espiritual.
Quem é rico pode ajudar os outros dando dinheiro. Porém, ajudar os outros não é só dar dinheiro ou outros bens materiais. O "modo de viver da Seicho-no-Ie" é um modo de viver que pode ser adotado por toda e qualquer pessoa. Não se trata de um modo de viver estreito e preceituoso que impõe condições como: é preciso abandonar todos os bens; em se reformular o sistema; há necessidade de ser rico ou pobre; é obrigatório pertencer a uma determinada seita religiosa, etc., etc. O modo de viver da Seicho-no-Ie pode ser colocado em prática por todas as pessoas (tanto os ricos como os pobres) e em quaisquer circunstâncias, e proporciona alegrias cada vez maiores a quem o pratica.
Procure praticar sempre atos que proporcionem alegria às pessoas com quem tem contato. Se alguém estiver precisando de um lenço, ofereça o seu; se estiverem necessitando de um pedaço de barbante, arranje-lhe um; sevir alguém surpreendido pela chuva repentina, partilhe com ele o seu guarda-chuva; se encontrar alguém sofrendo, anime-o, dirigindo-lhe palavras enconrajadoras. Procure iluminar os corações de todas as pessoas com quem você tem contato. Para os que estão desiludidos, dirija palavras que lhes infundam esperança. Espalhe simpatia e bondade por onde for. Espelhe sempre sorriso de simpatia e expressão de bondade. Louve as qualidades dos outros com o coração alegre e sincero. Com isso você fará feliz não só o próximo, mas também a si próprio.
Não aponte os pontos fracos dos outros, nem procure seus defeitos. Não revele o segredo que eles querem manter. Não dirija palavras sarcásticas ou irônicas. Não critique duramente. Não diga palavras que possam desesperar os que sofrem. Não mostre fisionomia sombria. Não veja os outros com desconfiança. Não rejeite nem despreze os outros. Tudo isto constitui o "modo de viver da Seicho-no-Ie" que qualquer pessoa pode colocar em prática.
Existem muitas pessoas que tem fome de alimento, mas maior é o número de pessoas que tem fome de "amor e bondade". No presídio, os presos têm o que comer. Mas, mesmo sabendo disso, as pessoas não querem ir para lá, porque no presídio elas não encontram "amor e bondade". Nos lares abastados, jamais falta o que comer. Não obstante, ocorrem suicídios de esposas ou filhos de milionários. Isto é provocado pela "fome" de amor e bondade. Quando essa carência é muito grande, o ser humano se sente tão desesperadamente só, a ponto de não suportar mais continuar vivendo neste mundo. Para quem se encontra nesse estado, o dinheiro e sua existência comparados com o amor e a bondade, valem tanto quanto uma telha furada.
Vamos aniquilar as tristezas da humanidade, oferecendo-lhe todo o nosso amor e bondade, e assim façamos com que se manifeste aqui mesmo na face da Terra o Mundo da Luz! Eis o nosso objetivo.
Quem estiver de acordo com este objetivo, una-se a nós e venha ajudar-nos a difundir o "Movimento de Iluminação da Humanidade" da Seicho-no-Ie. A união faz a força: se uma pessoa reunir dez simpatizantes e divulgar-lhes o modo de viver baseado na prática da bondade, essas pessoas, adotando esse modo de viver, divulgá-lo-ão cada uma a dez ou mais pessoas, e assim, multiplicaremos cada vez mais o número de adeptos do "modo de viver baseado na prática da bondade". Então, desaparecerão, pouco a pouco, as pessoas que falam mal dos outros, as fisionomias sombrias e amargas, as insinuações maldosas, as práticas de maldade, etc. Que alegria nos proporciona aguardar o dia em que isso se concretizará!
(Do livro 'A Verdade da Vida', vol.7 -- págs. 95 à 100)
Complementando mais a mensagem deste post:
ResponderExcluirVOCÊ É O MANANCIAL DA FORÇA CRIADORA DE DEUS
Deus jamais restringe a Sua "Infinita Força Criadora". Todo homem possui a "infinita força criadora" no seu interior, como autorrealização de Deus e manancial da Sua força criadora. E quando conseguir exteriorizá-la plenamente, ele sentirá a razão de viver e experimentará uma grande alegria na sua vida. Se você não sente a alegria de viver, é porque não exterioriza a infinita força criadora existente no seu interior.
Talvez haja quem indague: "Mas o que é que devo fazer exatamente para exteriorizar a infinita força criadora?" Deus é amor, Assim sendo, você deve iniciar a ação, derramando amor sobre todas as pessoas ao seu redor. Contudo, esse amor não é "amor sensual": é a prática da bondade, é a pratica da caridade. Por mais insignificante que pareça um ato de bondade, se ele proporciona algum benefício a alguém, pratique-o sem medir esforços.
(Masaharu Taniguchi)