Dárcio Dezolt
A base do Renascimento espiritual está em entendermos que a Mente divina não pode estar coexistindo com a chamada mente humana. “Temos a Mente de Cristo”, afirma o apóstolo Paulo, para nos impulsionar diretamente e sem rodeios no sentido da Iluminação.
Para tanto, a “Prática do Silêncio” é de vital importância! Com ela, as revelações iluminadoras podem ser comprovadas dentro de nós, em nossa própria Consciência divina. É quando nos abrimos “à descida do Espírito Santo”.
Todo o processo se dá dentro de nós, numa atitude interna de comunhão plena com o Infinito onipresente, o Espírito divino, que ajudamos a formar com a participação de nossa individualidade, tal como uma gota de água forma o oceano. O Universo é um Corpo único, perfeito sempre, e imutável. “Tudo está feito”, revela o livro do Apocalipse.
Em nosso estudo, passamos a dar atenção ao Poder de Deus, desconsiderando por completo os chamados “poderes humanos”. Isto porque desprezamos, de início, a dualidade “Mente divina e mente humana”. Já havíamos dito anteriormente: não são mentes que coexistem, pois somente Deus é Mente real ou verdadeira.
No livro 2 Crônicas 20, há uma passagem que bem ilustra este princípio da ação única ser a de Deus. O rei Josafá e seu país estavam sendo ameaçados de ataque por vários exércitos. Josafá disse ao povo que todos deveriam se volver a Deus em busca de proteção. Jaaziel, alguém do grupo, acabou por receber de Deus, através de um anjo, a seguinte mensagem:
“Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, mas de Deus… Neste encontro não tereis de pelejar; tomai posição, ficai parados, e vede o salvamento que o Senhor vos dará, ó Judá e Jerusalém. Não temais nem vos assusteis; amanhã saí-lhes ao encontro, porque o Senhor é convosco.”
Conta a Bíblia que Josafá se manteve confiante com esta mensagem divina. Quando ele e seu povo chegaram ao campo de batalha, já não havia mais lá nenhum inimigo.
Que significa esta passagem? O anjo e sua mensagem simbolizam a Ação inspiradora da Mente divina, ordenando o silenciar completo da mente humana. Como foi a proteção de Deus? Aqui está o segredo! A anulação da mente humana anula os quadros ilusórios, de bem ou de mal, que ela nos mostra como sendo um “mundo”. Assim como os inimigos de um sonho desaparecem com o despertar do sonhador, os problemas deste mundo também desaparecem pelo Renascimento espiritual, ou seja, pela percepção de que não temos “mente humana”, mas que somos Mente divina!
Não existe evolução! Este processo de melhoria paulatina do ser humano é outro engodo forjado pela ilusória “mente carnal”. A cada reconhecimento radical que formos fazendo desta Verdade, estaremos nos identificando com Deus e com o “TUDO ESTÁ FEITO”, ou seja, com o Universo perfeito, iluminado e imutável da Realidade divina. E, mais importante ainda, estaremos nos identificando com a nossa real identidade eterna, que jamais nasce, envelhece ou morre. O Renascimento espiritual é, em última análise, “vencer o mundo”, vê-lo pelo que ele de fato é: simples MIRAGEM! Pura ILUSÃO!
O Budismo também traz esta revelação da natureza ilusória deste “mundo material”. Sakyamuni, após ter tido esta revelação, pregou a Verdade durante 45 anos de sua vida. Ensinou o enfoque absoluto de que “nada é o que parece ser”, o que, na linguagem de Cristo, corresponde ao “tendes olhos, mas não vedes”.
Conta-se que seus discípulos diretos, diante da impressionante revelação de que “este mundo” é maya, uma ilusão da mente humana, acabaram por deixá-lo. Também Cristo, quando disse que “o reino não seria deste mundo”, foi abandonado por muitos de seus seguidores. Por absurdo que possa parecer, a verdade é que “este mundo” é ilusório! Paulo encontrou a mesma dificuldade em pregar a Verdade absoluta, chegando a dizer que “as coisas de Deus são loucuras para os homens”.
Quando nos detemos nas Revelações, endossamos fatos espirituais eternos! “Tudo está feito!” O tempo não existe! A ciência atual também vem descobrindo este fato espiritual da inexistência do tempo.
Estes pontos revelados precisam ficar muito bem estabelecidos dentro de nós, para que, durante as contemplações da Realidade, ou “Prática do Silêncio”, possamos, de fato, reconhecer o real como real e o nada como o nada.
Fechemos os olhos! Aceitemos que inexiste o tempo! E que “tudo está feito”. Contemplemos, com o “olho espiritual”, a Realidade harmônica onipresente! Consideremos o fato de que somos a Mente idêntica à de Buda, Cristo, Isaías, Moisés, e a de todos os iluminados! A Mente Divina é ÚNICA! Ela discerne espiritualmente as coisas verdadeiras, perfeitas e eternas! Deixemos de aceitar as imagens “deste mundo” como sendo reais! Não são! Não passam de puras miragens! Eis a natureza de todas elas, tanto das boas quanto das más! Lembremo-nos de Josafá! Ouviu que “a peleja era de Deus”, confiou, aquietou-se, e seus inimigos sumiram! Vale comentar aqui o seguinte: o sentido dessa passagem é o de que Deus é a ÚNICA Presença e o ÚNICO Poder! Deixar com Deus a “peleja” não significa que Ele lutará contra o mal por nós! DEUS É TUDO! O sentido, portanto, é o de não mostrarmos “resistência” aos quadros “deste mundo”, considerando-os ilusórios e sem presença ou poder, assim como lidaríamos com uma miragem de lago no deserto. Assim, a “peleja” será de Deus, ou seja, “aguardaremos a Salvação vinda do Senhor”, o que, de fato, significa que a Verdade da Sua Totalidade foi por nós reconhecida!
Do exposto, podemos concluir que este estudo é fácil e sem esforço, mas requer dedicação constante! ´Trata-se do “orai e vigiai sem cessar”, registrado na Bíblia.
Nosso ponto de partida: Deus é Tudo! Nosso ponto de chegada: Deus é Tudo! “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim”…"Tudo está feito"! Com a “mente humana”, este Renascimento não se daria nunca! Ela é ilusória! Assim, assumindo que “somos a Consciência iluminada”, considerando que as aparências “deste mundo” são simples miragens, poderemos “aguardar o salvamento”, ou seja, a “descida do Espírito Santo”, a percepção da Realidade perfeita, infinita, atemporal e onipresente! E única!
Esta dedicação constante à “Prática do Silêncio” nos fará permanecer no “caminho estreito” da invisibilidade, porque, como disse Cristo, “é espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela”.
Para tanto, a “Prática do Silêncio” é de vital importância! Com ela, as revelações iluminadoras podem ser comprovadas dentro de nós, em nossa própria Consciência divina. É quando nos abrimos “à descida do Espírito Santo”.
Todo o processo se dá dentro de nós, numa atitude interna de comunhão plena com o Infinito onipresente, o Espírito divino, que ajudamos a formar com a participação de nossa individualidade, tal como uma gota de água forma o oceano. O Universo é um Corpo único, perfeito sempre, e imutável. “Tudo está feito”, revela o livro do Apocalipse.
Em nosso estudo, passamos a dar atenção ao Poder de Deus, desconsiderando por completo os chamados “poderes humanos”. Isto porque desprezamos, de início, a dualidade “Mente divina e mente humana”. Já havíamos dito anteriormente: não são mentes que coexistem, pois somente Deus é Mente real ou verdadeira.
No livro 2 Crônicas 20, há uma passagem que bem ilustra este princípio da ação única ser a de Deus. O rei Josafá e seu país estavam sendo ameaçados de ataque por vários exércitos. Josafá disse ao povo que todos deveriam se volver a Deus em busca de proteção. Jaaziel, alguém do grupo, acabou por receber de Deus, através de um anjo, a seguinte mensagem:
“Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, mas de Deus… Neste encontro não tereis de pelejar; tomai posição, ficai parados, e vede o salvamento que o Senhor vos dará, ó Judá e Jerusalém. Não temais nem vos assusteis; amanhã saí-lhes ao encontro, porque o Senhor é convosco.”
Conta a Bíblia que Josafá se manteve confiante com esta mensagem divina. Quando ele e seu povo chegaram ao campo de batalha, já não havia mais lá nenhum inimigo.
Que significa esta passagem? O anjo e sua mensagem simbolizam a Ação inspiradora da Mente divina, ordenando o silenciar completo da mente humana. Como foi a proteção de Deus? Aqui está o segredo! A anulação da mente humana anula os quadros ilusórios, de bem ou de mal, que ela nos mostra como sendo um “mundo”. Assim como os inimigos de um sonho desaparecem com o despertar do sonhador, os problemas deste mundo também desaparecem pelo Renascimento espiritual, ou seja, pela percepção de que não temos “mente humana”, mas que somos Mente divina!
Não existe evolução! Este processo de melhoria paulatina do ser humano é outro engodo forjado pela ilusória “mente carnal”. A cada reconhecimento radical que formos fazendo desta Verdade, estaremos nos identificando com Deus e com o “TUDO ESTÁ FEITO”, ou seja, com o Universo perfeito, iluminado e imutável da Realidade divina. E, mais importante ainda, estaremos nos identificando com a nossa real identidade eterna, que jamais nasce, envelhece ou morre. O Renascimento espiritual é, em última análise, “vencer o mundo”, vê-lo pelo que ele de fato é: simples MIRAGEM! Pura ILUSÃO!
O Budismo também traz esta revelação da natureza ilusória deste “mundo material”. Sakyamuni, após ter tido esta revelação, pregou a Verdade durante 45 anos de sua vida. Ensinou o enfoque absoluto de que “nada é o que parece ser”, o que, na linguagem de Cristo, corresponde ao “tendes olhos, mas não vedes”.
Conta-se que seus discípulos diretos, diante da impressionante revelação de que “este mundo” é maya, uma ilusão da mente humana, acabaram por deixá-lo. Também Cristo, quando disse que “o reino não seria deste mundo”, foi abandonado por muitos de seus seguidores. Por absurdo que possa parecer, a verdade é que “este mundo” é ilusório! Paulo encontrou a mesma dificuldade em pregar a Verdade absoluta, chegando a dizer que “as coisas de Deus são loucuras para os homens”.
Quando nos detemos nas Revelações, endossamos fatos espirituais eternos! “Tudo está feito!” O tempo não existe! A ciência atual também vem descobrindo este fato espiritual da inexistência do tempo.
Estes pontos revelados precisam ficar muito bem estabelecidos dentro de nós, para que, durante as contemplações da Realidade, ou “Prática do Silêncio”, possamos, de fato, reconhecer o real como real e o nada como o nada.
Fechemos os olhos! Aceitemos que inexiste o tempo! E que “tudo está feito”. Contemplemos, com o “olho espiritual”, a Realidade harmônica onipresente! Consideremos o fato de que somos a Mente idêntica à de Buda, Cristo, Isaías, Moisés, e a de todos os iluminados! A Mente Divina é ÚNICA! Ela discerne espiritualmente as coisas verdadeiras, perfeitas e eternas! Deixemos de aceitar as imagens “deste mundo” como sendo reais! Não são! Não passam de puras miragens! Eis a natureza de todas elas, tanto das boas quanto das más! Lembremo-nos de Josafá! Ouviu que “a peleja era de Deus”, confiou, aquietou-se, e seus inimigos sumiram! Vale comentar aqui o seguinte: o sentido dessa passagem é o de que Deus é a ÚNICA Presença e o ÚNICO Poder! Deixar com Deus a “peleja” não significa que Ele lutará contra o mal por nós! DEUS É TUDO! O sentido, portanto, é o de não mostrarmos “resistência” aos quadros “deste mundo”, considerando-os ilusórios e sem presença ou poder, assim como lidaríamos com uma miragem de lago no deserto. Assim, a “peleja” será de Deus, ou seja, “aguardaremos a Salvação vinda do Senhor”, o que, de fato, significa que a Verdade da Sua Totalidade foi por nós reconhecida!
Do exposto, podemos concluir que este estudo é fácil e sem esforço, mas requer dedicação constante! ´Trata-se do “orai e vigiai sem cessar”, registrado na Bíblia.
Nosso ponto de partida: Deus é Tudo! Nosso ponto de chegada: Deus é Tudo! “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim”…"Tudo está feito"! Com a “mente humana”, este Renascimento não se daria nunca! Ela é ilusória! Assim, assumindo que “somos a Consciência iluminada”, considerando que as aparências “deste mundo” são simples miragens, poderemos “aguardar o salvamento”, ou seja, a “descida do Espírito Santo”, a percepção da Realidade perfeita, infinita, atemporal e onipresente! E única!
Esta dedicação constante à “Prática do Silêncio” nos fará permanecer no “caminho estreito” da invisibilidade, porque, como disse Cristo, “é espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela”.
“ENTRAI PELA PORTA ESTREITA!”
(Mateus 7:13)
(Mateus 7:13)
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