Joel S. Goldsmith
“Vós pedis, e nada recebeis, pois pedis mal” disse o Apóstolo Tiago. Já se deram conta que, por algum tempo oraram e não obtiveram respostas às suas orações? “Pedis errado”. Esta é a razão.
A oração, baseada na crença que há uma necessidade ou um desejo insatisfeitos, nunca será consoante com a verdadeira oração científica. Uma oração para que Deus faça alguma coisa, mande ou forneça algo, ou cure alguém, não tem nenhum poder. Cremos, por vezes, que Deus precise de um canal através do qual venha a satisfazer nossos pedidos, e isso nos leva a procurar as respostas fora de nós mesmos. Podemos pensar que o suprimento possa vir até nós e, por isso, ficamos aguardando por uma pessoa ou por uma condição através da qual isso aconteça; ou podemos depender de um curador, ou de um mestre, como canal de cura. “Pedis mal”.
Qualquer idéia de que aquilo que buscamos esteja em algum lugar que não denrto de nós, dentro de nossa própria consciência, é a barreira que nos separa da nossa harmonia.
A oração verdadeira nunca é dirigida a um Ser fora de nós mesmos, e tampouco espera por algo vindo de fora de nosso ser. “O reino de Deus está dentro de vós”, e todo o bem deve ser procurado alí. Se reconhecemos que Deus é a realidade do nosso ser, entendemos que todo o bem é inerente a esse Ser, o seu e o meu ser. Deus é a substância do nosso ser e, por isso, nós somos eternos e harmoniosos. Deus é a Vida, e esta Vida é auto-sustentada. Ele é a nossa Alma, e nós somos puros e imortais. Deus é a consciência do indivíduo, e isto constitui a inteligência do nosso ser.
Para sermos precisos, não há Deus e você, embora Deus sempre se manifeste como você, e esta é a unidade qua nos assegura o bem infinito. Deus é a vida, a mente, o corpo e a substância do ser individual; por isso, nada pode ser acrescentado ao indivíduo, e a oração verdadeira é o reconhecimento constante desta verdade.
A conscientização do nosso verdadeiro ser – da natureza e caráter infinitos do nosso próprio ser – também é oração. Nesse estado de consciência, em vez de buscar, pedir e esperar algo da prece, voltamos nosso pensamento para dentro e ouvimos a “pequena voz silenciosa” que nos assegura que, mesmo antes que pedíssemos, nosso Pai conhecia e preenchia nossa necessidade. E aí está o grande segredo da oração: Deus é a Totalidade e é sempre manifesto. Não há pois um bem ou Deus imanifestos. O que cogitamos estar buscando, está sempre presente dentro de nós, já manifesto, e nós temos que ter em mente essa verdade. Todo o bem já é, e é para ser manifesto. O reconhecimento desta verdade é a oração atendida.
Nossa saúde, prosperidade, emprego, lar e harmonia não são pois dependentes de algum Deus longínquo; nunca dependem de um canal, pessoa ou lugar, mas estão continuamente à mão, onipresentes, dentro de nossa própria consciência; e o reconhecimento desse fato é a oração atendida. “Eu e o Pai somos um”, e isto é causa da perfeição do ser individual.
Para sermos precisos, não há Deus e tu. É impossível orar corretamente sem ter compreendido esta verdade; e, sem conhecermos nossa relação com a Divindade, nossa oração seria apenas fé cega ou crença, e não compreensão. É a nossa conscientização da unidade do Ser – a unidade da Vida, da Verdade e do Amor – que redunda em oração atendida. É o reconhecimento constante de nossa vida, nossa mente, nossa substância e ação como manifestações do ser divino que constitui a verdadeira oração. Identificando este Ser divino como única realidade de nosso ser individual, podemos compreender a nós mesmos como uma realização de Deus, como arremate e perfeição do ser que tudo abrange, divino e imortal. O reconhecimento da divindade de nosso ser individual é a verdadeira prece, que é sempre ouvida. A retiicação da falsa crença que sejamos separados e distantes do nosso bem é a essência da prece verdadeira. Aquilo que eu busco, eu sou. Qualquer bem que eu possa ter acreditado ser separado de mim, é de fato uma parte constituinte do meu ser.
Eu incluo, personifico e envolvo dentro da minha própria consciência profunda, a realidade de Deus, que constitui a infinitude da saúde, da prosperidade e da harmonia do meu ser. A conscientização desta verdade é a verdadeira prece.
Apesar desta totalidade de Deus, expressa como seres individuais perfeitos, aparecem constantemente na vida humana aqueles males que solicitam nossa compreensão da prece. Qual é a natureza do erro, do pecado, da doença? Como pode haver tais coisas, sendo Deus a totalidade? Tais coisas não podem ser, e de fato não são, apesar das aparências de dor, de discórdia e de sofrimento.
A Bíblia nos revela a verdade básica do ser, ou seja, que “Deus viu tudo o que tinha feito, e viu que era muito bom”. Nesta perfeição que Deus criou, não há “profanação”… ou algo que seja mentira; e não há outro Princípio criador. Torna-se assim claro que aquilo que tem a aparência do erro, de pecado, doença, dor e discórdia não passa de ilusão, de miragem, nada. Lembremos então, na nossa prece, que Deus criou tudo o que foi feito, e nesse universo de Deus existe apenas a Presença Total, o Poder Total de Deus, o Amor divino e, por isso, aquilo que agora nos parece erro é uma falsa representação da realidade.
O tempo virá, em nossa vida, em que a inspiração espiritual revele à consciência individual um estado de ser livre das crenças e condições mortais. Não mais então viveremos uma existência baseada em afirmações ou negações mentais e, no lugar disso, receberemos de nossa Consciência um constante desdobramento da verdade. Por vezes isso nos vem do canal de nosso próprio pensamento. Pode nos vir através de um livro, uma leitura ou um serviço solicitado pela divina Consciência, que se revela à consciência individual.
Na medida em que nos tornamos mais e mais conscientes de nossa unidade com o Universo, com o Cristo cósmico, qualquer desejo ou necessidade que se nos apresente, traz consigo o seu preenchimento de pensamentos e desejos justos. E não está pois claro que nossa unidade com a Consciência, tendo sido estabelecida desde o “começo” pela eterna relação entre Deus e Seu ser manifesto, não custou nenhum esforço consciente para existir e ser mantida? A percepção desta verdade é o elo que nos liga à divina Consciência.
Para muitos, orar significa pedir e suplicar a um Deus que mora em um lugar chamado céu. O fato, porém, deste tipo de oração resultar em fracasso universal na obtenção de seus fins, prova que isso não é uma prece verdadeira, e que o Deus a quem suplicam não está lá para ouvir. A reflexão dos homens percebeu eventualmente a falta de resposta para tais orações, e se voltou para a busca do Deus verdadeiro e da idéia correta de prece. Isso levou à revelação da verdade como praticada e compreendida por Cristo Jesus e muitos reveladores antigos.
Neste ponto entendemos que “o reino de Deus está dentro de vós” e, por isso, a prece deve ser dirigida para dentro, para o ponto de consciência em que a Vida universal, Deus, se individualizou como você e eu. Aprendemos que Deus criou (originou) o mundo no princípio e que isso “era bom”.
Sendo “bom”, o universo deve ser inevitavelmente completo, harmonioso e perfeito; assim, nossa prece, no lugar de suplicar por algum bem, se torna a percepção da onipresença do bem, e esse conceito mais elevado faz da oração a afirmação do bem e a negação da existência do erro como realidade.
Quando a prece, mesmo afirmativa, resulta do uso de fórmulas, há a tendência a voltar para o velho modelo de reza de fé, e com isso a prece perde a sua força. Quando, contudo, a prece consiste de uma sincera e espontânea afirmação da infinitude de Deus, e de harmonia e perfeição de Sua manifestação, está de fato próxima da oração absoluta, que é a comunhão com Deus.
Antes que recebêssemos o clarão da verdade, orávamos por coisas ou pessoas; noutras palavras, lutávamos por atingir algum fim pessoal. Em sua grande visão, R. W. Emerson escreveu: “A oração que anseia por uma vantagem particular, algo menor que o bem total, é viciosa”. E então, esse homem sábio deixa-nos a definição: “A oração é a contemplação das coisas da vida do mais alto ponto de vista. É o solilóquio da alma contemplativa e jubilosa. É o Espírito de Deus proclamando alto Seu trabalho… Tão logo o homem seja um com Deus, ele nada pedirá”. A prece não deve ser entendida como um voltar-se para Deus para alguma coisa, pois como completa Emerson, “A prece como meio de atingir fins particulares é sem significado, é um roubo”.
Agora sabemos o que a prece não é, e tivemos um vislumbre de que a prece é a união do nosso Eu, da Alma individual, com Deus, a Alma universal. Na verdade, a alma individual e a Alma universal não são duas, mas uma só, e a conscientização desta verdade constitui a união ou unidade, que é a verdadeira prece.
Jesus disse “Meu reino não é deste mundo”, e temos que lembrar disso quando oramos. Voltarmo-nos para Deus levando algum pedido ou desejo deste mundo, será infrutífero. Quando adentramos no nosso santuário do Espírito, temos de deixar de fora todos os desejos, as necessidades e carências terrenas. Temos que deixar “esse mundo” e nos encaminhar para Deus com apenas uma idéia – a comunhão com Deus, a união, a unidade com Deus. Não devemos orar para obter qualquer coisa, ou para mudar ou corrigir algo.
A oração, que é união consciente com Deus, sempre redunda em harmonia, paz, contentamento e sucesso. Estas são as coisas “dadas de acréscimo”. Não é que o Espírito produza, corrija ou cure a matéria ou o universo físico, mas ocorre que nós nos elevamos para um grau de consciência mais alto, onde há menos matéria e, por isso, menos discórdia, menos desarmonia, doença ou carência.
A comunhão com Deus é a verdadeira oração. É o desenvolvimento, na consciência individual, de Sua presença e poder, e isto nos torna “todos completos”. A comunhão com Deus é na realidade ouvir a “pequena voz silenciosa”. Nesta comunhão, ou oração, não proferimos palavras para Deus, mas a conscientização da presença de Deus é uma comunicação da verdade e do amor que vem de Deus até nós. É um estado de ser abençoado, que jamais nos deixa no ponto em que nos encontrou.
A oração, baseada na crença que há uma necessidade ou um desejo insatisfeitos, nunca será consoante com a verdadeira oração científica. Uma oração para que Deus faça alguma coisa, mande ou forneça algo, ou cure alguém, não tem nenhum poder. Cremos, por vezes, que Deus precise de um canal através do qual venha a satisfazer nossos pedidos, e isso nos leva a procurar as respostas fora de nós mesmos. Podemos pensar que o suprimento possa vir até nós e, por isso, ficamos aguardando por uma pessoa ou por uma condição através da qual isso aconteça; ou podemos depender de um curador, ou de um mestre, como canal de cura. “Pedis mal”.
Qualquer idéia de que aquilo que buscamos esteja em algum lugar que não denrto de nós, dentro de nossa própria consciência, é a barreira que nos separa da nossa harmonia.
A oração verdadeira nunca é dirigida a um Ser fora de nós mesmos, e tampouco espera por algo vindo de fora de nosso ser. “O reino de Deus está dentro de vós”, e todo o bem deve ser procurado alí. Se reconhecemos que Deus é a realidade do nosso ser, entendemos que todo o bem é inerente a esse Ser, o seu e o meu ser. Deus é a substância do nosso ser e, por isso, nós somos eternos e harmoniosos. Deus é a Vida, e esta Vida é auto-sustentada. Ele é a nossa Alma, e nós somos puros e imortais. Deus é a consciência do indivíduo, e isto constitui a inteligência do nosso ser.
Para sermos precisos, não há Deus e você, embora Deus sempre se manifeste como você, e esta é a unidade qua nos assegura o bem infinito. Deus é a vida, a mente, o corpo e a substância do ser individual; por isso, nada pode ser acrescentado ao indivíduo, e a oração verdadeira é o reconhecimento constante desta verdade.
A conscientização do nosso verdadeiro ser – da natureza e caráter infinitos do nosso próprio ser – também é oração. Nesse estado de consciência, em vez de buscar, pedir e esperar algo da prece, voltamos nosso pensamento para dentro e ouvimos a “pequena voz silenciosa” que nos assegura que, mesmo antes que pedíssemos, nosso Pai conhecia e preenchia nossa necessidade. E aí está o grande segredo da oração: Deus é a Totalidade e é sempre manifesto. Não há pois um bem ou Deus imanifestos. O que cogitamos estar buscando, está sempre presente dentro de nós, já manifesto, e nós temos que ter em mente essa verdade. Todo o bem já é, e é para ser manifesto. O reconhecimento desta verdade é a oração atendida.
Nossa saúde, prosperidade, emprego, lar e harmonia não são pois dependentes de algum Deus longínquo; nunca dependem de um canal, pessoa ou lugar, mas estão continuamente à mão, onipresentes, dentro de nossa própria consciência; e o reconhecimento desse fato é a oração atendida. “Eu e o Pai somos um”, e isto é causa da perfeição do ser individual.
Para sermos precisos, não há Deus e tu. É impossível orar corretamente sem ter compreendido esta verdade; e, sem conhecermos nossa relação com a Divindade, nossa oração seria apenas fé cega ou crença, e não compreensão. É a nossa conscientização da unidade do Ser – a unidade da Vida, da Verdade e do Amor – que redunda em oração atendida. É o reconhecimento constante de nossa vida, nossa mente, nossa substância e ação como manifestações do ser divino que constitui a verdadeira oração. Identificando este Ser divino como única realidade de nosso ser individual, podemos compreender a nós mesmos como uma realização de Deus, como arremate e perfeição do ser que tudo abrange, divino e imortal. O reconhecimento da divindade de nosso ser individual é a verdadeira prece, que é sempre ouvida. A retiicação da falsa crença que sejamos separados e distantes do nosso bem é a essência da prece verdadeira. Aquilo que eu busco, eu sou. Qualquer bem que eu possa ter acreditado ser separado de mim, é de fato uma parte constituinte do meu ser.
Eu incluo, personifico e envolvo dentro da minha própria consciência profunda, a realidade de Deus, que constitui a infinitude da saúde, da prosperidade e da harmonia do meu ser. A conscientização desta verdade é a verdadeira prece.
Apesar desta totalidade de Deus, expressa como seres individuais perfeitos, aparecem constantemente na vida humana aqueles males que solicitam nossa compreensão da prece. Qual é a natureza do erro, do pecado, da doença? Como pode haver tais coisas, sendo Deus a totalidade? Tais coisas não podem ser, e de fato não são, apesar das aparências de dor, de discórdia e de sofrimento.
A Bíblia nos revela a verdade básica do ser, ou seja, que “Deus viu tudo o que tinha feito, e viu que era muito bom”. Nesta perfeição que Deus criou, não há “profanação”… ou algo que seja mentira; e não há outro Princípio criador. Torna-se assim claro que aquilo que tem a aparência do erro, de pecado, doença, dor e discórdia não passa de ilusão, de miragem, nada. Lembremos então, na nossa prece, que Deus criou tudo o que foi feito, e nesse universo de Deus existe apenas a Presença Total, o Poder Total de Deus, o Amor divino e, por isso, aquilo que agora nos parece erro é uma falsa representação da realidade.
O tempo virá, em nossa vida, em que a inspiração espiritual revele à consciência individual um estado de ser livre das crenças e condições mortais. Não mais então viveremos uma existência baseada em afirmações ou negações mentais e, no lugar disso, receberemos de nossa Consciência um constante desdobramento da verdade. Por vezes isso nos vem do canal de nosso próprio pensamento. Pode nos vir através de um livro, uma leitura ou um serviço solicitado pela divina Consciência, que se revela à consciência individual.
Na medida em que nos tornamos mais e mais conscientes de nossa unidade com o Universo, com o Cristo cósmico, qualquer desejo ou necessidade que se nos apresente, traz consigo o seu preenchimento de pensamentos e desejos justos. E não está pois claro que nossa unidade com a Consciência, tendo sido estabelecida desde o “começo” pela eterna relação entre Deus e Seu ser manifesto, não custou nenhum esforço consciente para existir e ser mantida? A percepção desta verdade é o elo que nos liga à divina Consciência.
Para muitos, orar significa pedir e suplicar a um Deus que mora em um lugar chamado céu. O fato, porém, deste tipo de oração resultar em fracasso universal na obtenção de seus fins, prova que isso não é uma prece verdadeira, e que o Deus a quem suplicam não está lá para ouvir. A reflexão dos homens percebeu eventualmente a falta de resposta para tais orações, e se voltou para a busca do Deus verdadeiro e da idéia correta de prece. Isso levou à revelação da verdade como praticada e compreendida por Cristo Jesus e muitos reveladores antigos.
Neste ponto entendemos que “o reino de Deus está dentro de vós” e, por isso, a prece deve ser dirigida para dentro, para o ponto de consciência em que a Vida universal, Deus, se individualizou como você e eu. Aprendemos que Deus criou (originou) o mundo no princípio e que isso “era bom”.
Sendo “bom”, o universo deve ser inevitavelmente completo, harmonioso e perfeito; assim, nossa prece, no lugar de suplicar por algum bem, se torna a percepção da onipresença do bem, e esse conceito mais elevado faz da oração a afirmação do bem e a negação da existência do erro como realidade.
Quando a prece, mesmo afirmativa, resulta do uso de fórmulas, há a tendência a voltar para o velho modelo de reza de fé, e com isso a prece perde a sua força. Quando, contudo, a prece consiste de uma sincera e espontânea afirmação da infinitude de Deus, e de harmonia e perfeição de Sua manifestação, está de fato próxima da oração absoluta, que é a comunhão com Deus.
Antes que recebêssemos o clarão da verdade, orávamos por coisas ou pessoas; noutras palavras, lutávamos por atingir algum fim pessoal. Em sua grande visão, R. W. Emerson escreveu: “A oração que anseia por uma vantagem particular, algo menor que o bem total, é viciosa”. E então, esse homem sábio deixa-nos a definição: “A oração é a contemplação das coisas da vida do mais alto ponto de vista. É o solilóquio da alma contemplativa e jubilosa. É o Espírito de Deus proclamando alto Seu trabalho… Tão logo o homem seja um com Deus, ele nada pedirá”. A prece não deve ser entendida como um voltar-se para Deus para alguma coisa, pois como completa Emerson, “A prece como meio de atingir fins particulares é sem significado, é um roubo”.
Agora sabemos o que a prece não é, e tivemos um vislumbre de que a prece é a união do nosso Eu, da Alma individual, com Deus, a Alma universal. Na verdade, a alma individual e a Alma universal não são duas, mas uma só, e a conscientização desta verdade constitui a união ou unidade, que é a verdadeira prece.
Jesus disse “Meu reino não é deste mundo”, e temos que lembrar disso quando oramos. Voltarmo-nos para Deus levando algum pedido ou desejo deste mundo, será infrutífero. Quando adentramos no nosso santuário do Espírito, temos de deixar de fora todos os desejos, as necessidades e carências terrenas. Temos que deixar “esse mundo” e nos encaminhar para Deus com apenas uma idéia – a comunhão com Deus, a união, a unidade com Deus. Não devemos orar para obter qualquer coisa, ou para mudar ou corrigir algo.
A oração, que é união consciente com Deus, sempre redunda em harmonia, paz, contentamento e sucesso. Estas são as coisas “dadas de acréscimo”. Não é que o Espírito produza, corrija ou cure a matéria ou o universo físico, mas ocorre que nós nos elevamos para um grau de consciência mais alto, onde há menos matéria e, por isso, menos discórdia, menos desarmonia, doença ou carência.
A comunhão com Deus é a verdadeira oração. É o desenvolvimento, na consciência individual, de Sua presença e poder, e isto nos torna “todos completos”. A comunhão com Deus é na realidade ouvir a “pequena voz silenciosa”. Nesta comunhão, ou oração, não proferimos palavras para Deus, mas a conscientização da presença de Deus é uma comunicação da verdade e do amor que vem de Deus até nós. É um estado de ser abençoado, que jamais nos deixa no ponto em que nos encontrou.
"Alguém" poderia imaginar que esse texto sobre a oração foi escrito por um certo "Joel Goldsmith" e que um certo "Gugu" o transcreveu em seu blog. Esse "alguém" poderia ainda continuar imaginando que um certo "Mystico" fez um comentário sobre esse texto e que "alguém" o está lendo... Quando se transcende a imaginação desfaz-se a ilusão de que há "alguém" mais além do Ser Único, que produziu, transcreveu, comentou e leu sobre a oração...
ResponderExcluirA oração é o reconhecimento dessa unidade, de que a única realidade é a do Ser ùnico, que se manifesta como muitos, num cenário criado por Ele mesmo.
Mystico