tag:blogger.com,1999:blog-25215107.post355928472241836408..comments2024-01-03T14:44:38.638-03:00Comments on TEMPLO DOS ILUMINADOS!: "E vós, quem dizeis que eu sou?"Unknownnoreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-25215107.post-83508981636404535152011-07-31T21:01:55.477-03:002011-07-31T21:01:55.477-03:00A mente humana não é instrumento que Deus elaborou...A mente humana não é instrumento que Deus elaborou, porque só existe a Mente d'Ele, que é a nossa. Isso é o "Temos a Mente de Cristo" que o Paulo diz na Bíblia. Isso é o que ele diz com "mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus para que pudéssemos discernir o que nos é dado gratuitamente por Deus". Não diz que temos as duas mentes ao mesmo tempo, a fim de que possamos experienciar o mundo e escolhermos entre duas visões. "O Caminho é estreito e poucos são os que entram por ele". Nesse "caminho estreito", nós temos escolha senão sermos o que Deus é. Mas isso é falando de um ponto de vista absolutamente profundo. Isso já está acontecendo, quer queiramos isso ou não. A diferença é que a pessoa poderá não estar percebendo isso, e continuar a pensar que ela possui o livre-arbítrio. A percepção de que DEUS É TUDO exclui por completo mente humana e tudo o que dela decorre. Não há nascimentos. E como foi dito (apesar de não ter sido o sentido de sua colocação) não existe outra opção no Universo. Não se trata de uma "teoria perfeita ou acabada", porque essa percepção não decorre de um pensamento, mas de mas de algo que, através do nosso aquietar, por Inteligência própria existe sozinho, age sozinho, atua sozinho, de modo que tudo está pronto/acabado. A nós, supostos personagens, nada cabe fazer. E paradoxalmente, o reconhecimento disto ascenciona o nível humano ilusório. <br /><br />É somente partindo da premissa de que Deus é tudo que poderemos dizer exatamente/literalmente que o mundo humano é ilusório. Em qualquer outro sentido, o mundo humano será real, e seria até insensato chamá-lo de "ilusório, apesar de parecer real para o personagem". Isso não nos levará a lugar algum. Pois p/ o personagem será sempre real, e não haverá sentido real algum em classificá-lo como ilusório.<br /><br />Esse lado da espiritualidade que estou expondo é uma das belezas do Universo, assim como o outro lado que você bucou nos apresentar em seu comentário. Pessoalmente, sou curioso a respeito dos dois, busco aprofundar a percepção dos dois lados. Pois gosto de ser peronagem, estar inserido num imenso contexto cheio de diversidades de vida das mais variadas espécies. Mas, como personagem, gosto de viver bem, que é o que todos gostam. Talvez o fato de gostarmos somente de coisas boas seja porque no fundo de nós sabemos que somos aquilo, e que aquilo é o certo a se viver. Personagem algum deseja o mal para si ou para o outro. E nesse sentido, eu abomino completamente a parte de ensinamentos que dizem que "a doença/sofrimento daquela pessoa deve ser da vontade do Ser, a fim de blá, blá, blá" (e aí vem uma série de justificativas a dizerem o porque aquele sofrimento é da vontade do Ser. Não são. Se o personagem pensar que são, isso será problema dele, ele estará dentro de seu livre-arbítrio e, portanto, fora de Deus.<br /><br />A minha intenção, portanto, é fazer uma integração do melhor de todos os ensinamentos, a fim de um dia poder propiciar ao mundo algo que realmente possa dar liberdade a todos e fazer a todos felizes, independentes do que possam estarem despertos ou não, vendo-se como Deus ou não. E essa é a razão de eu insistir tanto na naturezas desses ensinamentos, apesar de saber que existem grandes outros como os védicos, o Advaita, e também como o Núcleo.<br /><br />Obrigado pelo seu comentário!<br /><br />Grande Abraço!Templohttps://www.blogger.com/profile/15360000597962169903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25215107.post-77623518824291668522011-07-31T21:01:41.359-03:002011-07-31T21:01:41.359-03:00Olá, Paulo
No sentido que você colocou, eu também...Olá, Paulo<br /><br />No sentido que você colocou, eu também não concordo que "a mente humana é a inimizade contra Deus". Entretanto, num sentido absoluto, entendo que ela seja. Isso começa a ficar mais evidente quando nos aprofundamos na questão de que "aos olhos da mente divina, não existe mente carnal ou humana".<br /><br />Entendo que Deus seja perfeição absoluta e, como Deus é tudo, tudo tem de ser obrigatoriamente perfeito. Não temos escolha senão sermos e vivermos segundo a vontade de Deus. Nesse âmbito, não existiria o livre-arbítrio, nem desejaríamos (caso pudéssemos) que existisse, de tanta plenitude e realização que há. Livre-arbítrio e Deus não combinam, por mais chocante que isso possa parecer.<br /><br />Há no mundo inúmeras pessoas de grande compreensão espiritual, mas que humanamente sofrem em vários aspectos de sua vida. Não consigo ver perfeição nisso, não consigo ver Deus nisso. A realização da presença de Deus deve extipar obrigatoriamente (no mundo humano, do personagem) todas as desarmonias existentes. Do ponto de vista humano, isso é o que dá testemunho/prova de que há uma Força e Inteligência superior/absoluta, porquanto humanamente um personagem não pode vê-la, ouví-la, tocá-la, encontrá-la. Mas se formos fiéis a isso que chamamos de Deus, Ele não se manifestará diretamente ao personagem, mas dará prova de Sua presença mediante os efeitos visíveis que se sucederem. Isso tudo só pra dizer que o Espírito não é matéria/fenômeno, nem mesmo adentra o âmbito da matéria. As pessoas costumam pensar que a Alma se instaura num corpo a fim de obter as mais diversas experiências no plano dual, mas o Espírito não adentra a matéria nunca, Ele está sempre fora. Nesse âmbito é que são válidas as considerações de que "a mente carnal é a inimizade contra Deus".<br /><br />Há um nível de percepção no qual você se perceberá como sendo Deus, e não haverá personagem algum para coexisir ao lado desse Deus, que é você. Nesse âmbito, o personagem jamais nasceu, e jamais nascerá. Mesmo assim você existe como sendo você (da mesma forma como vc se percebe existindo como sendo o personagem Paulo). O contraditório, o paradoxo disso, é que quando você dessa forma abre mão da vida do seu personagem, a vida do seu personagem melhora em todos os sentidos, porque passa a ser governada por essa Inteligência absoluta que você reconheceu como sendo o seu "eu" (que jamais pode ser um personagem). Tal percepção põe fim às imperfeições a que o personagem está sujeito, devido às crenças coletivas que atuam no mundo. E muitas pessoas confundem "crença coletiva" com a vontade do Ser, e se conformam com os acontecimentos pelos quais estão passando. <br /><br />(continua...)Templohttps://www.blogger.com/profile/15360000597962169903noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-25215107.post-30682384760713738332011-07-30T23:29:50.878-03:002011-07-30T23:29:50.878-03:00Acerca dessa passagem, permita-me tecer algumas co...Acerca dessa passagem, permita-me tecer algumas considerações:<br /> É certo que o principal enfoque dessa passagem bíblica refere-se às duas formas que o ser humano (personagem) dispõe para perceber o mundo que o cerca: a visão mental, que abarca apenas o que é possível captar com os cinco sentidos, e a visão conscencial, que apesar de estar diretamente ligada ao SER, também pode ser acessada por nós, já que fazemos parte do SER.<br /> Entretanto, as manifestações do SER possuem infinitas possibilidades e assim, infinitas mensagens dentro de uma mesma experiência. Assim, gostaria de chamar a atenção para um outro aspecto dessa passagem que, ainda que menos evidente, é de suma importância para as pessoas que buscam o despertar consciencial; esse aspecto diz respeito à atenção que se deve ter com as palavras.<br /> A palavra é uma das comunicações digamos assim, menos eficientes entre o SER e o personagem, e não é à toa que sempre insistimos em qu se busque a PERCEPÇÃO e não a melhor interpretação para uma determinada definição. Interpretações não são precisas, porque não podem ser separadas de nossas crenças e e de nossa forma de ver o mundo e portanto, só satisfazem a nosso ego e talvez a outras pessoas que prefiram não tomar posição sobre o assunto e nos dar razão.<br />Um exemplo desse uso indiscriminado das palavras, pode ser visto no trecho em que Cristo diz a Simão que "sobre essa pedra, edificarei minha IGREJA". Note que o termo igreja foi distorcido através da história, como sendo uma construção, ou ainda, uma organização religiosa, e dai para se criar toda uma hierarquia e se reivindicar o posto de "sucessor de Pedro", foi um passo; tal interpretação criou todo o tipo de problema através da história, como<br />guerras santas e outras não tão santas, onde os reis mais poderosos simplesmente dizimavam outros, apenas pelo "direito" de ser proclamado papa, o "legitimo sucessor de Pedro", na "igreja" edificada por Jesus.<br />Assim, devemos tomar cuidado com os termos que utilizamos para explicar nossos pontos de vista, principalmente quando se trata de compartilhar experiências conscienciais, pois, um termo mal utilizado, leva o ouvinte a confundir caminho espiritual, com o que chamamos pejorativamente de "ascensão político-espiritual", que em última análise, não passa de jogo de palavras para subjugar as pessoas para se tirar proveito próprio: a meu ver, essa subsunção é exatamente o que distingue a religião da senda espiritual, porquanto a primeira só pretende satisfazer suas próprias necessidades materiais, enquanto a segunda pretende uma comunicação direta com a divindade que jaz dentro de nós.<br />Nestes termos, não concordo com a afirmação de que "A mente humana é a inimizade contra Deus".<br />Muitas doutrinas orientais também incorrem nesse equívoco, pois incitam os buscadores a meditarem a fim de "eliminar a mente" para atingirem a iluminação.<br />A mente humana é um instrumento que DEUS elaborou de forma absolutamente perfeita, justamente para que possamos experienciar o mundo e escolhermos entre as duas visões; na bíblia, isso é chamado de "livre-arbítrio".<br />Se analisarmos a natureza de DEUS, ou pelo menos, se partirmos da premissa de que DEUS é TUDO, não existe algi como inimizade contra DEUS. O que chamamos de ilusão, não é o mundo, mas a nossa concepção limitade de que só existe uma possibilidade, só um caminho, só uma religião certa: a ilusão se baseia em acreditar que nossa teoria sobre a espiritualidade é perfeita, acabada, e não existe outra opção no universo.<br />Como se pode ler em UMA AMIZADE COM DEUS, de Neale Donald Walsh, "a ilusão é apenas nosso relógio adiantado quinze minutos".Paulonoreply@blogger.com