segunda-feira, janeiro 30, 2017

Liberando cargas energéticas

- Sri Bhagavan - 


Eu posso dar algumas pistas para você sair da carga.

1 - Localize ou perceba onde esta carga está;
2 - Em segundo lugar, você deve estar focado para sair desta carga. Você sabe que você deve ter uma forte intenção a fim de obter qualquer coisa. Você também deve ter uma forte intenção de sair de cada carga.
3 - Ore com emoção à Suprema Luz para você sair desta carga, ore separadamente para cada carga, uma carga de cada vez, de preferência tocando o Sri Murthi ou as Padukas.
4 - Deixe o toque estar repleto de sentimento. A oração com sentimento é a mais poderosa. O sentimento pode ser qualquer um: amor, gratidão, convidando, pedindo, louvando... até o desespero está ok. É importante que você as toque com emoção.
5 - Receba uma Deeksha das Padukas.
6 - Profundamente, para sair de qualquer acusação, devemos experienciar o sofrimento. Então ore para Suprema Luz para fazer você experienciar o sofrimento.

O Divino lhe dará a experiência do sofrimento. Esta experiência pode vir através de dor, emoção com lágrimas ou sem lágrimas ou como uma dor física no corpo também. Pode ser em forma de náuseas ou como borboletas no estômago ou alguém apertando o seu coração.

Após esta experiência você vai entrar em grande êxtase, e se a experiência é completa ela vai acabar no perdão completo e na benção. Algumas vezes essa experiência virá em partes. Você experiencia o sofrimento, mas ainda um pouco de carga será deixada. Nesse caso, você tem que fazer os 6 exercícios novamente e novamente, até que você esteja completamente fora das cargas.

Algumas vezes a experiência não virá imediatamente. Mas AmmaBhagavan irão se lembrar e dar-lhe- ão a experiência mais cedo ou mais tarde. Todo processo, Deeksha e Darshan, remove acusações (julgamentos) dentro de nós. É importante para todos nós relaxarmos agora e, em seguida, fazer algo que gostamos.

Quando estamos em alegria e mais relaxados, é fácil de experienciar o sofrimento. Portanto, não se surpreenda quando de repente você experienciar o sofrimento em meio a um clima agradável. Deixe que ele seja bem-vindo. Não o adie ou o rejeite naquele momento. Deixe o sofrimento vir. É uma grande experiência passar por sofrimento ou pela experiência do sofrimento. É paradoxal, de fato!

A força de vontade exercida com uma forte intenção, foco e prática será perfeita em qualquer coisa. Por isso, quanto mais praticarmos e quanto mais nós formos bons nisso, mais as cargas se diluirão. Todos os relacionamentos podem ser resolvidos acertadamente experienciando o sofrimento. O melhor da Graça é conseguida. Todos os ensinamentos podem ser postos em prática apenas por um ato da Graça. 

Para remover a carga, você tem que experienciar o sofrimento. Sempre que algo é re-experienciado, a carga vai embora. É claro que você deve re-experienciar isso. Duas pessoas não podem ficar no mesmo lugar, não é? Você tem que derrubar um para dar lugar a outro. De forma semelhante o que acontece é que quando você re-experiencia uma carga, ela é removida. Ela se vai.

Com a carga se diluindo, a percepção inteira muda porque a percepção velha vem da acusação (julgamento). Uma vez que a percepção muda, tudo muda. Sua vivência da realidade depende da sua percepção. Se isso mudar, se há mudanças de experiência, em seguida, o sofrimento se acaba. 

Experienciar o sofrimento é um ato sem esforço.

sexta-feira, janeiro 27, 2017

O fim do sofrimento


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Questão: Como posso terminar meu sofrimento?

Sri Bhagavan: O sofrimento não está na situação, na verdade, mas na percepção do fato.

Há uma crença comum no mundo de hoje de que podemos transformar uma situação, alterando-a. Isso é chamado de conteúdo da situação, e aí pensamos: transformando o conteúdo nós estaremos nos transportando para sermos felizes com ele, mas na realidade, a situação não tem nada a ver com a sua felicidade ou sua tristeza.

É a maneira de olhar para a situação - a maneira como você percebe a situação.

Muitas vezes, algo que você não esperava aconteceu, algo que você não gosta ou aprecia. A situação já passou, mas você ainda carrega a situação dentro de você. Está constantemente a questionar a situação com:

- "Por quê? Por que isso aconteceu comigo? O que eu poderia ter feito diferente?"

E você tenta oferecer muitas explicações sobre porque isso aconteceu com você.

Você vê, o sofrimento não é causado pela situação em si, mas na forma como você está questionando a situação, na sua incapacidade de aceitar a situação, e todas as razões que você imagina, do porque isso aconteceu com você.

É impossível, no estado atual do mundo, e com todo o karma, que você se torne completamente livre de todos os problemas. Os problemas obrigatoriamente estarão lá, para qualquer um e para todos - sejam eles ricos ou pobres, educados ou não, ou de qualquer classe ou local.

Os problemas podem estar lá, mas não há nenhuma razão para alguém sofrer, porque a situação - o problema - intrinsecamente NÃO CONTÉM QUALQUER SOFRIMENTO.

Quando você chega a um nível de consciência em que você pode aceitar as situações da vida plenamente, por estar vivo com a situação, não importa qual seja a situação, você vai ser feliz.

A Experiência da Unidade, pode ajudá-lo a alcançar esse nível. Jesus Cristo sentiu enorme amor e compaixão. Buda estava num estado de imensa paz e tranquilidade porque seu cérebro foi moldado de forma diferente.

Se você quer sentir a paz, se você quiser sentir o amor, isso é possível quando as mudanças acontecem na matéria física, cinza de seu próprio cérebro.

Então é possível você experimentar o amor e a paz. Isso é o que é experimentar a Unidade.

Não há muito a explicar sobre a experiência de Unidade, porque não é uma técnica. É um ato da Graça. Ao experimentar a Unidade que lhe é dada, há uma transformação neurobiológica que leva ao amor, paz, felicidade - o que você está realmente procurando, incluindo o fim do sofrimento.

O despertar - ou como você quiser chamar desse estado - não é um processo psicológico. É um processo biológico. Se fosse um processo psicológico então certamente, praticando uma técnica seria possível chegar lá. Desde que não é um processo psicológico, é impossível chegar lá por meio de um ensinamento ou uma técnica.

Não existe uma definição única de despertar, mas a maneira como entendemos do despertar, é que é um estado onde todo o sofrimento acaba - todo o sofrimento psicológico, e todo o sofrimento existencial.

Você vive sua vida com mais sentido de isolamento. Você se sente parte de tudo; você sente que tudo é uma parte de você.

Não é uma experiência de conexão, e você não se sente separado de outros.

Portanto, quando falamos de despertar, falamos desta experiência onde a divisão termina dentro de você, onde o sentido da existência separada está totalmente desaparecido.

Ao experimentar a Unidade que lhe foi dada, você vai encontrar o que é, e o que você tem procurado.


terça-feira, janeiro 24, 2017

O Caminho para a Iluminação

- Sri Bhagavan -



Questão: Caro Bhagavan, além dos ensinamentos e sadhanas, qual é a sua mensagem neste caminho de Mukti (liberação ou iluminação)?

Bhagavan: “Veja, basicamente o meu ensinamento é esse. Embora você tenha aprendido algumas sadhanas e alguns ensinamentos, no que diz respeito à Mukti, nenhuma sadhana ou ensinamento irá levá-lo à Mukti. É por isso que insisto que todos os sadhanas e ensinamentos devem, em última instância, ser jogados no cesto de lixo. Eles não vão ajudá-lo no que diz respeito à Mukti. Eles podem prepará-lo para ela. Pode ser qualquer ensinamento: de Ramana Maharshi, Ramakrishna Paramahamsa, Buda... nenhum ensinamento desses irá levá-lo à iluminação. Os discípulos de Ramakrishna não se iluminaram, nem os discípulos de Ramana Maharshi; Os discípulos de Buda não se tornaram iluminados. Então, ensinamentos não podem lhe dar a iluminação - nenhuma técnica ou sadhana pode lhe dar a iluminação. Isso deve ser entendido de forma muito clara através do yajna (curso) que você tenha frequentado. Na melhor das hipóteses o que pode acontecer é: pode haver uma busca pela iluminação, uma tentação para alcançar Mukti e alguma clareza. Eu sempre acreditei que qualquer ensinamento vai cair nestas categorias, da psicologia e filosofia.

Eles vão ajudar, na melhor das hipóteses, a trazer a transformação dentro da mente. Isto é tudo. Nós podemos reorganizar os móveis nesta sala, mas eles ainda irão permanecer. Então podemos fazer algum tipo de decoração interior. Podemos trazer algum tipo de felicidade, superar alguns problemas, ajustar e reajustar. As sadhanas podem levá-lo mais e mais fundo na sua consciência, mas ir a fundo à sua consciência não é Mukti. Reorganizar sua estrutura mental e os padrões, melhorar os relacionamentos, ter maior sucesso no mundo... tudo isso não é Mukti.

Mukti é estar completamente livre da própria mente. Isso nenhum ensinamento e nenhuma técnica pode lhe dar. Isso porque não é um processo psicológico, não é um processo filosófico, não é um processo meditativo. É um fenômeno neurobiológico. Mudanças fundamentais precisam ocorrer em seu cérebro físico. É por isso que eu digo: não siga nenhum ensinamento. Senão você se torna um ser humano de segunda mão. Se você tentar seguir Jesus Cristo, você se tornará um ser humano de segunda mão. Jesus Cristo podia amar a humanidade inteira. Você pode amar como Ele? Jesus Cristo disse: "ama a teu próximo como a ti mesmo". Você não pode fazer isso. Ele pôde fazer isso porque seu cérebro estava ligado de forma diferente. Ramakrishna pode estar pulando e dançando em êxtase por aí. A menos que sua kundalini seja despertada, você não pode fazer isso. Se você tentar copiar Ramakrishna você se tornará um ser humano de segunda mão. A fiação do cérebro dele é diferente. Ramana pode perguntar ‘quem sou eu?’. Se você fizer o mesmo você vai ficar louco e acabar no hospício! É por isso que eu, num certo sentido, sou anti-ensinamentos.

Você se torna um ser humano de segunda mão. Você desenvolve conflito dentro de si mesmo. Você é alguma coisa. Você quer ser outra coisa - um Cristo ou um Ramana ou Sri Aurobindo. Você pode ler todos os livros deles, você pode fazer tudo isso, mas você não vai se mover uma polegada. Talvez você consiga alguma clareza. Talvez você se sinta bem. “Ah, eu estou fazendo este sadhana”... você vai se sentir mais seguro. Estes benefícios estão lá. Mas eles não vão levá-lo à Mukti. Muitas vezes eles induzem ao conflito porque você só pode ser você mesmo. Como você pode ser outra coisa? Por mais que você tente, como você poderia ser outra coisa? Você não pode se tornar outra coisa. É desta ilusão que cada um deve se libertar.

Então, o que estou dizendo é: “O que quer que você seja apenas aceite isso. Quando você aceitar isso, não haverá conflito. Quando não há conflito, há uma abundância de energia. Quando você tem energia, você vê o que está acontecendo internamente, você tem alegria."

É por isso que quando todos vocês voltarem para casa, por favor, experimentem completamente a dor. A dor física se tornará felicidade. Experimente sinceramente toda a dor psicológica. Se você experimentar completamente, ela se tornará alegria. Não tente escapar. Se você tentar escapar da dor, você está colocando-a de baixo do tapete. Depois de algum tempo ela começa a feder. Isso é o que a maioria das pessoas estão fazendo. Elas nunca enfrentam a sua dor. Alguém morre na sua família, você perde seu trabalho, ou algum outro problema, mas você não experimenta a dor. Você foge da dor através da televisão, filmes, vai à casa de um amigo, faz algum puja. Isto é o que é chamado de GERENCIAMENTO DO SOFRIMENTO. É bom até certo ponto, mas certamente não vai livrá-lo da dor.

Então, o que você deve aprender com os cursos da Oneness é como enfrentar essa dor. O que estou dizendo é isso: Suponha que um tigre entre nesta sala; a maioria de vocês iria subir no ventilador e ficar pendurado lá! O que eu estou dizendo é: “pendurar-se no ventilador é realmente doloroso, porque o tigre está aqui e você está pendurado lá”. Eu estou dizendo: “desça do ventilador e deixe o tigre comer você”. Se você for comido a dor se vai. Permita a dor te devorar. A dor é o tigre. Veja o que acontece. Vai tornar-se alegria. Suponha que exista um ciúme intenso em você. Ciúme em si é dor. Você sabe o quanto isso é doloroso. Então, ao invés de dizer “eu vou tentar não ser ciumento, ser gentil e amoroso”... tudo isso é falso. Você é você. Você tem ciúme, violência, ódio... todos os doshas estão lá, dentro de você.

Então, enfrente-os. Eu não estou dizendo para você ser isso ou aquilo. Não! Seja o que você é. Este é o objetivo deste particular yajna que você participou, para ajudá-lo a descobrir quem você é, como Ramana diz “quem sou eu?”, mas a descoberta dele é outra coisa. Sua descoberta será que você é um Ravana! Todas as coisas inúteis do mundo estão dentro de você. Esta será a sua descoberta. Isso não leva muito tempo.

Mas as pessoas não gostam disso. Você gostaria de ter uma boa imagem sobre si mesmo. É tudo muito bem encoberto, mas se você cavar você verá só lixo. Então enfrente esse lixo. Ele está aí; Então aceite-o, uma vez que ele está lá. Como você pode fugir dele? É doloroso, mas observe e de repente haverá alegria.

Onde há alegria, não haverá dosha. Um homem feliz não pode causar dor aos outros. Apenas um homem ou esposa infeliz vai causar dor ao marido ou esposa. Crianças infelizes vão causar dor a seus pais, funcionários insatisfeitos irão causar dor ao empregador. PESSOAS INFELIZES ESPALHAM MISÉRIA. As pessoas felizes não podem causar dor. Se as pessoas estão felizes elas não podem fazer nada de errado.

Elas estão felizes, portanto, elas não podem fazer nada de errado. São as pessoas infelizes que se enfiam em apuros, que se tornam, em última instância ladrões, criminosos, etc . Então, a coisa básica é que deve haver um mínimo de felicidade, e a verdadeira felicidade vem quando você enfrenta a si mesmo.

Você está sempre dizendo: “Eu tenho medo dessa pessoa”. Isso não é verdade. Basicamente você tem medo de si mesmo. Se você perder o medo de si mesmo, você perde o medo de todo o resto, incluindo Veerapan. Se Buda estivesse lá ele iria simplesmente seguir e falar com Veerapan. Como ele foi e falou com Angulimala (um ladrão na floresta), pois ele não tinha medo. Você tem medo de si mesmo, porque você não ama a si mesmo. Por outro lado, você diz “Eu preciso superar o meu medo, eu tenho que amar alguém”. Você não ama a si mesmo - esta é a situação. Então, conforme você vai para dentro si mesmo, você vai descobrir como você é. Então, aceite. Uma vez que você começar a aceitar, você começa a amar a si mesmo. Você vai encontrar lá um tremendo trabalho que pode ser alcançado em pouco tempo.

Isso é fácil, se fosse difícil eu não falaria sobre isso. Com pouco tempo de prática você vai descobrir que é como respirar. É muito natural e fácil ir fundo em si mesmo, para descobrir e aceitar, para se amar e converter o sofrimento em alegria. Se você faz isso sua família vai ser excelente. O momento em que você ver seu marido ou esposa você vai entrar em alegria. Quando ele ou ela ver você haverá alegria. Suas casas se tornarão templos. Somente então é que você estará pronto para a Mukti.

Mukti, como eu disse, é um fenômeno neurológico. Ninguém nunca se tornou iluminado seguindo qualquer ensinamento, uma vez que estão pensando que é um processo psicológico ou filosófico. Ramana não teve nenhum ensinamento. Ele teve sua experiência de morte e ele estava lá. Para Buda foi luz. A única coisa é que ele não reconheceu posteriormente o que a luz fez para ele. Não através dos ensinamentos. Ensinamentos estão dentro da mente. Tornar-se livre da mente é a iluminação. Isso é quando você está verdadeiramente livre.

Então, tudo o que você deve fazer agora, é aprender como converter o sofrimento em alegria.


sexta-feira, janeiro 20, 2017

Integridade interior

- Sri Bhagavan - 


Pergunta: Você nos fala que a integridade interior é fundamental para o nosso despertar espiritual. Mas quando nós a praticamos, nós vemos que somos as mesmas pessoas egoístas que somos. Então como essa prática poderá nos ajudar para o nosso despertar? Apesar de todos os processos e ensinamentos, nós encontramos mais feiúra. A realidade nos mostra que aquilo que amamos hoje é o que trairemos amanhã. Como podemos evitar que essa feiúra afete nossa condição para nos movermos adiante? Como podemos fazer para que nossos corações floresçam ao invés de definharem?

Bhagavan: "Veja, esse é exatamente o problema. Você já está condenando essa ‘feiura’. E está dizendo que isso deveria mudar. Como você pode sair disso? Essas são todas questões equivocadas. Tudo o que dizemos é: ‘isso não é feiura e nem beleza’. O problema é que a mente é divisiva por natureza, porque a mente não é nada além de fluxo de pensamentos. E o que é pensamento? Pensamento é medição. E o que você faz com a medição? Você divide. A mente está dividindo o feio e o belo. Ela está dizendo ‘isso não deveria estar aqui; aquilo precisaria acontecer’. E é aí que você fica preso. E é isso exatamente o que o ensinamento diz – por favor, compreenda o conteúdo nunca é importante! Qualquer que seja o conteúdo, ele é irrelevante. Não é o seu conteúdo ou o conteúdo do outro. Esse é o conteúdo da consciência coletiva. E apenas está lá. 

Tudo o que dizemos é: por favor, não tente interferir nisso. O que é integridade interior? Integridade interior é apenas ver o que está aí. Sem tentar julgar como bom ou ruim, como certo ou errado, sem dar explicações ou dizer: ‘como será isso em 2012? O que eu devo mudar? Eu ainda sou auto centrado. Eu ainda sou feio. Eu ainda estou lutando.’ Quem pediu a você para lutar? Quem pediu a você para mudar? De forma alguma. Tudo o que estamos dizendo é: por favor, veja o que se passa em você. Está muito vivo dentro de você. E está mudando a cada momento. É tão vivo quanto o oceano. As ondas sobem e descem. As suas ondas, todas as ondas vão embora. Da mesma forma, os pensamentos vêm e vão, as emoções vêm – elas também estão indo embora. As personalidades estão emergindo, e também estão partindo. Todo o drama está acontecendo em você.

Você não é nada menos que o Universo. Nós estamos apenas dizendo: por favor, não condene. Não tente mudar. Existe egoísmo; sim. Não é o ‘seu’ egoísmo, não é egoísmo do outro. É apenas egoísmo. Não se trata do ‘seu’ sofrimento, sofrimento é sofrimento seja em você ou em outra pessoa. Nós somos um, e essas coisas estão aí conosco há milhões de anos. E será assim até que o cérebro mude. Portanto, você é egoísta. Sim, essa é a verdade. Você é poço de lixo e alguém mais é fossa séptica. É isso é o que temos na consciência coletiva. Está aí.

Você tem juntado isso por milhões de anos. Não há nada que possa ser feito quanto a isso. E eu não estou pedindo que vocês se tornem santos. De forma alguma! Eu quero que vocês se tornem sábios. Quem é um sábio? O sábio apenas responde à vida, e isso é tudo. Ele pode ser violento em um momento, pacífico em outro. Ele pode ajudá-lo em um instante, e não ajudá-lo em outro. Ele apenas responde às situações que surgem. Isso é ação perfeita. Você não pode denominar de ação boa ou ação ruim, ou certo e errado. Ele apenas responde. E ele não volta e pensa se foi algo certo ou errado. Ele apenas continua respondendo, ele apenas continua vendo o que está acontecendo. O conteúdo não é importante para ele.

Então, por favor, simplesmente olhe para a sua feiura. E então logo você vai parar de chamar de feio. Pode parecer muito útil também. O que parece útil pode parecer ao mesmo tempo feio. Portanto, você deve ter uma postura neutra. Não que você vá assumir uma posição neutra; ela deve se tornar neutra. Não estamos pedindo que você se comporte como uma pessoa iluminada, uma pessoa desperta, e ponha algum tipo de esforço nisso. Se você fizer isso, nunca chegará lá. O problema é que vocês participam de cursos e então tudo o que é dito se torna conceito. E a partir daí vocês querem chegar lá, vocês querem conseguir isso. E então vocês estão condenados. Porque não há nada a conseguir, nenhum lugar para ir. Tudo é perfeito, vejam as coisas perfeitas.

E o que vai ajudá-los? Integridade interior. À medida que você vai mais e mais fundo, ela se torna mais e mais fácil. E é muito agradável porque o conflito cessa. Porque integridade interior é ver apenas o que está aí. Você pára de mentir para si mesmo. Você mente o tempo todo para si mesmo porque não quer ver o que está aí; porque você acha que seja feio. Quem disse que é feio? Algum professor? Alguma escritura? Bem. Não podemos fazer nada quanto a isso. Está apenas aí e isso é tudo.

Essa é a verdade. E como você pode lidar com a verdade? Você não pode interferir na verdade. A verdade é essa: sim, você é egoísta. Mas por que você chama isso de egoísmo? Por que você denomina ‘egoísmo’? Por que você diz que isso é ruim? Isso está apenas aí. E você não está no controle. Portanto, se você for mais fundo, tudo se tornará natural, tudo se tornará automático. Não há necessidade de mudar. E o que acontece então? Por favor, façam isso e vejam. Se eu disser alguma coisa, vai levá-los novamente a algum conceito. Apenas tentem – não é difícil. Comecem com a sua respiração fluindo e então vão para dentro e apenas vejam o que se passa dentro. Não leiam nenhuma escritura ou ensinamento, nem mesmo os meus ensinamentos. Apenas vejam o que está acontecendo dentro. Isso é tudo.

Você é o mestre. E o ensinamento é o seu próprio eu. Está aí bem dentro de você, o ensinamento. Isso é o verdadeiro ensinamento, o que está acontecendo em você. Nada mais. Se você recebe um ensinamento e o transforma em um conceito, você não chega a lugar nenhum. Eu estou apenas dando a vocês alguma ajuda. Isso é tudo. Os ensinamentos devem vir de dentro, da sua observação daquilo que você observa de si mesmo. E então você deve falar e verá o poder que isso tem."

Pergunta: Caro Sri Bhagavan, você pode nos guiar em como fazer uso dos ensinamentos diários de Sri AmmaBhagavan em nossas vidas?

Bhagavan: "Na forma como os ensinamentos estão orientados, você deve entender que o que o ensinamento diz é algo que você não é. Você não deve tentar seguir o ensinamento. Você deve constantemente ver como ele não é verdade para você. Ver como ele não é verdade para você é a prática. 

Digamos, o ensinamento diz: "você tem que amar tudo o que existe". Seu papel é o de ver que você não ama tudo o que existe. Vendo a verdade que você não ama tudo o que existe, é o processo. Mas se você praticar o amor, você está longe da verdade. Isso não é o processo. Tudo que é necessário é que você deve estar ciente do que está acontecendo. 

Não importa o que está acontecendo. Você tem que ficar com o que quer que esteja acontecendo. Então isto se torna o processo e o processo lhe leva onde você deve chegar. Portanto é mais importante perceber o seu estado não desperto, porque essa é a verdade e você tem que ficar com ela. Mas se você tentar se comportar como o desperto, você está perdido."

Amo todos vocês. Namastê. Obrigado. Muito obrigado.


terça-feira, janeiro 17, 2017

Os Segredos sobre a Cabana: Conexão com Deus

Chegamos ao último vídeo desta série de palestras profundas e interessantes que abordam ensinamentos capazes de clarificar nossas noções sobre diversos aspectos da espiritualidade, e capazes também de proporcionar benefícios e resultados efetivos na vida prática. A compreensão e aplicação das ideias expostas têm o poder de trazer um enorme bem estar ao ser humano. Todo conteúdo tratado nas palestras é muito significativo, baseado na sabedoria dos ensinamentos de AmmaBhagavan (um casal de avatares/mestres espirituais), que residem na Universidade da Oneness, na Índia. Esta última palestra tem 1 hora de duração, mas os conhecimentos transmitidos valem muito a pena. São ensinamentos para toda uma vida. Recomendo fortemente. Recomendo mesmo! Namastê!



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sábado, janeiro 14, 2017

Os Segredos sobre a Cabana: Emoções

Continuando esta série,

Estou trazendo três vídeos com palestras profundas e interessantes que abordam ensinamentos capazes de clarificar nossas noções sobre diversos aspectos da espiritualidade, e capazes também de proporcionar benefícios e resultados efetivos na vida prática. A compreensão e aplicação das ideias expostas têm o poder de trazer um enorme bem estar ao ser humano. Todo conteúdo tratado nas palestras é muito significativo, baseado na sabedoria dos ensinamentos de AmmaBhagavan (um casal de avatares/mestres espirituais), que residem na Universidade da Oneness, na Índia. Cada palestra tem mais ou menos 1h30m de duração, mas os conhecimentos transmitidos valem muito a pena. São ensinamentos para toda uma vida. Recomendo fortemente. Recomendo mesmo! Namastê!


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quinta-feira, janeiro 12, 2017

Os segredos sobre a Cabana: Relacionamentos

Amigos leitores,

Estou trazendo três vídeos com palestras profundas e interessantes que abordam ensinamentos capazes de clarificar nossas noções sobre diversos aspectos da espiritualidade, e capazes também de proporcionar benefícios e resultados efetivos na vida prática. A compreensão e aplicação das ideias expostas têm o poder de trazer um enorme bem estar ao ser humano. Todo conteúdo tratado nas palestras é muito significativo, baseado na sabedoria dos ensinamentos de AmmaBhagavan (um casal de avatares/mestres espirituais), que residem na Universidade da Oneness, na Índia. Cada palestra tem mais ou menos 1h30m de duração, mas os conhecimentos transmitidos valem muito a pena. São ensinamentos para toda uma vida. Recomendo fortemente. Recomendo mesmo! Namastê!




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terça-feira, janeiro 10, 2017

"Eu te compreendo" (AMORC)

- Ordem Rosacruz -


Eu sei das tuas tensões, dos teus vazios e da tua inquietude. Eu sei da luta que tens travado à procura de Paz. Sei também das tuas dificuldades para alcançá-la. Sei das tuas quedas, dos teus propósitos não cumpridos, dastuas vacilações e dos teus desânimos.

Eu te compreendo… Imagino o quanto tens tentado para resolver as tuas preocupações profissionais, familiares, afetivas, financeiras e sociais. Imagino que o mundo, de vez em quando, parece-te um grande peso que te sentes obrigado a carregar. E tantas vezes, sem medir esforços. Eu conheço as tuas dúvidas, as dúvidas da natureza humana.

Percebo como te sentes pequeno quando teus sonho acalentados vão por terra, quando tuas expectativas não são correspondidas. E essas inseguranças com o amanhã? E aquela inquietação atroz em não saberes se amanhã as pessoas que hoje te rodeiam ainda estarão contigo? De não saberes se reconhecerão o teu trabalho, se reconhecerão o teu esforço. E, por tudo isto, sofres, e te sentes como um barco sozinho num mar imenso e agitado. E não ignoro que, muitas vezes, sentes uma profunda carência de amor. Quantas vezes pensaste em resolver definitivamente os teus conflitos no trabalho ou em casa. E nem sempre encontraste a receptivamente esperada ou não tiveste força para encaminhar a tua proposta. Eu sei o quanto te dói os teus limites humanos e o quanto às vezes te parece difícil uma harmonia íntima. E não poucas vezes, a descrença toma conta do teu coração.

Eu te compreendo… Compreendo até tuas mágoas, a tristeza pelo que te fizeram, a tristeza pela incompreensão que te dispensaram, pelas ingratidões, pelas ofensas, pela palavras rudes que recebeste. Compreendo até as tuas saudades e lembranças. Saudade daqueles que se afastaram de ti, saudade dos teus tempos felizes, saudade daquilo que não volta nunca mais… E os teus medos? Medo de perderes o que possuis, medo de não seres bom para aqueles que te cercam, medo de não agradares devidamente às pessoas, medo de não dares conta, medo de que descubram o teu íntimo, medo de que alguém descubra as tuas verdades e as tuas mentiras, medo de não conseguires realizar o que planejaste, medo de expressares os teus sentimentos, medo de que te interpretem mal.

Eu compreendo esses e todos os outros medos que tens dentro de ti. Sou capaz de entender também os teus remorsos, as faltas que cometeste, o sentimento de culpa pelos pequenos ou grandes erros que praticaste na tua vida. E sei que, por causa de tudo isso, às vezes te encontras num profundo sentimento de solidão. É quando as coisas perdem a cor, perdem o gosto e te vês envolto numa fina camada de indiferença pela vida. Refiro-me àquela tua sensação de isolamento, como se o mundo inteiro fosse indiferente às tuas necessidades e ao teu cansaço. E nesse estado, és envolvido pelo tédio e cada ação ou obrigação exige de ti um grande esforço. Sei até das tuas sensações de estares acorrentado, preso; preso às normas, aos padrões estabelecidos, às rotineiras obrigações: “Eu gostaria de… mas eu tenho que trabalhar, tenho que ajudar, tenho que cuidar de, tenho que resolver, tenho que!…”.

Eu te compreendendo… Compreendo os teus sacrifícios. E a quantas coisas tens renunciado, de quantos anseios tens aberto mão!… E sempre acham que é pouco… Pouca coisa tens feito por ti e tua vida, quase toda ela, tem sido afinal dedicada a satisfazer outras pessoas. Sei do teu esforço em ajudar às outras pessoas e sei que isso é a semente de tuas decepções. Sei que, nas tuas horas mais amargas, até a revolta aflora em teu coração. Revolta com a injustiça do mundo, revolta com a fome, as guerras, a competição entre os homens, com a loucura dos que detêm o poder, com a falsidade de muitos, com a repressão social e com a desonestidade.

Por tudo isso, carregas um grau excessivo de tensões, de angústia e de ansiedade. Sonhas com uma vida melhor, mais calma, mais significativa. Sei também que tens belos planos para o amanhã. Sei que queres apenas um pouco de segurança, seja financeira ou emocional, e sei que lutas por ela. Mas, mesmo assim, tuas tensões continuam presentes. E tu percebes estas tensões nas tuas insônias ou no sono excessivo, na ausência de fome ou na fome excessiva, na ausência de desejo para o sexo ou no desejo sexual excessivo. O fato é que carregas e acumulas tensões sobre tensões: tensões no trabalho, nas exigências e autoritarismos de alguns, nas condições inadequadas de salário e na inexistência de motivação, nos ambientes tóxicos das empresas, na inveja dos colegas, no que dizem por trás. Tensões na família, nas dependências devoradoras dos que habitam a mesma casa; nos conflitos e brigas constantes, onde todos querem ter razão; no desrespeito à tua individualidade, no controle e cobrança das tuas ações.

Eu te compreendo, e te compreendo mesmo. E apesar de compreender-te totalmente, quero dizer-te algo muito importante. Escuta agora com o coração o que te vou dizer: Eu te Compreendo, mas não te apóio! Tu és o único responsável por todos estes sentimentos. A vida te foi dada de graça e existem em ti remédios para todos os teus males. Se, no entanto, preferes a autocomiseração ao invés de mobilizares as tuas energias interiores, então nada posso te oferecer. Se preferes sonhar com um mundo perfeito, ao invés de te defrontares com os limites de um mundo falho e humano, nada posso te oferecer. Se preferes lamentar o teu passado e encontrar nele desculpas para a tua falta de vontade de crescer; se optastes por tentar controlar o futuro, o que jamais controlarás com todas as suas incertezas; se resolveste responsabilizar as pessoas que te rodeiam pela tua incompetência em tratar com os aspectos negativos delas, em nada posso te ajudar. Se trocaste o auto-apoio pelo apoio e reconhecimento do teu ambiente, então nada posso te oferecer. Se queres ter razão em tudo que pensas; se queres obter piedade pelo que sentes; se queres a aprovação integral em tudo que fazes; se escolhestes abrir mão de tua própria vida, em nome do falso amor, para comprares o reconhecimento dos outros, através de renúncias e sacrifícios, nada posso te oferecer. Se entendeste mal a regra máxima “Amar ao próximo como a ti mesmo”, esquecendo-te de amar a ti mesmo, em nada posso te ajudar.

Se não tens um mínimo de coragem para estar com teus próprios sentimentos, sejam agradáveis ou dolorosos; se não tens um mínimo de humildade para te perdoares pelas tuas imperfeições; se desejas impressionar os outros e angariar a simpatia para teus sofrimentos; se não sabes pedir ajuda e aprender com os que sabem mais do que tu; se preferes sonhar, ao invés de viver, ignorando que a vida é feita de altos e baixos, nada posso te oferecer. Se achas que pelo teu desespero as coisas acontecerão magicamente; se usas a imperfeição do mundo para justificar as tuas próprias imperfeições; se queres ser onipotente, quando de fato és simplesmente humano; se preferes proteção à tua própria liberdade; se interiorizaste em ti desejos torturadores; se deixaste imprimirem-se em tua mente venenosas ordens de: “Apressa-te!”, “Não erres nunca!”, “Agrade sempre!”; se escolheste atender às expectativas de todas as pessoas; se és incapaz de dar um Não quando necessário, em nada posso te ajudar. Se pensas ser possível controlar o que os outros pensam de ti; se pensas ser possível controlar o que os outros sentem a teu respeito; se pensas ser possível controlar o que os outros fazem; se queres acreditar que existe segurança fora de ti, repito: Eu te Compreendo mas, em nome do verdadeiro Amor, jamais poderia apoiar-te!

Se recusas buscar no âmago do teu ser respostas para os teus descaminhos, se dás pouca importância a teus sussurros interiores; se esqueceste a unidade intrínseca dos opostos em nossa vida terrena; se preferes o fácil e abandonaste a paciência para o Caminho; se fechaste teus ouvidos ao chamado de retorno; se perdeste a confiança a ponto de não poderes entregar tua vida à vontade onipotente de Deus; se não quiseste ver a Luz que vem do Leste; se não consegues encontrar no íntimo das coisas aquele ponto seguro de equilíbrio no meio de todas as tormentas e vicissitudes; se não aceitas a tua vocação de Viajante com todos os imprevistos e acidentes da Jornada; se não queres usar o tempo, o erro, a queda e a morte como teus aliados de crescimento, realmente nada posso fazer por ti.

Se aspiras obter proteção quando o que precisas é Liberdade; se não descobriste que a verdadeira Liberdade e a autêntica Segurança são interiores; se não sabes transformar a frase “Eu tenho que…” na frase “Eu quero!”; se queres que o fantasma do passado continue a fechar teus olhos para a infinidade do teu aqui e agora; se queres deixar que o fantasma do futuro te coloque em posição de luta com o que ainda não aconteceu e, provavelmente, não chegará a acontecer; se optaste por tratar a ti mesmo como a um inimigo; se te falta capacidade para ver a ti mesmo como alguém que merece da tua própria parte os maiores cuidados e a maior ternura; se não te tratas como sendo a semente do próprio Deus; se desejas usar teus belos planos de mudar, de crescer, de realizar, como instrumentos de auto-tortura; se achas que é amor o apego que cultivas pelos teus parentes e amigos; se queres ignorar, em nome da seriedade e da responsabilidade, a criança brincalhona que habita em ti; se alimentas a vergonha de te enternecer diante de uma flor ou de um por de sol; se através da lamentação recusas a vida como dádiva e como graça, não posso te apoiar.

Mas, se apesar de todo o sono, queres despertar; se apesar de todo o cansaço, queres caminhar; se apesar de todo o medo, queres tentar; se apesar de toda acomodação e descrença, queres mudar, aceita então esta proposta para a tua Felicidade: A raiz de todas as tuas dificuldades são teus pensamentos negativos. São eles que te levam para as dores das lembranças do passado e para a inquietação do futuro. São esses pensamentos que te afastam da experiência de contato com teu próprio corpo, com o teu presente, com o teu aqui e agora e, portanto, distanciando-te de teu próprio coração. Tens presentes agora as tuas emoções? Tens presente agora o fluxo da tua respiração? Tens presente agora a batida do teu coração? Tens agora a consciência do teu próprio corpo? Este é o passo primordial. Teu corpo é concreto, real, presente, e é nele que o sofrimento deságua e é a partir dele que se inicia a caminhada para a Alegria. Somente através dele se encaminha o retorno à Paz.

Jamais resolverás os teus problemas somente pensando neles. Começa do mais próximo, começa pelo corpo. Através dele chegarás ao teu centro, ao teu vazio, àquele lugar onde a semente germina. Através da consciência corporal, galgarás caminhos jamais vistos, entrarás em contato com os teus sentimentos, perceberás o mundo tal como é e agirás de acordo com a naturalidade da vida. Assume o teu corpo e os teus sentimentos, por mais dolorosos que sejam; assume e observa-os, simplesmente observa-os. Não tentes mudar nada, sê apenas a tua dor. Presta atenção, não negues a tua dor. Para que fingir estar alegre se estás triste? Para que fingir coragem se estás com medo? Para que fingir amor se estás com ódio? Para que fingir paz se estás angustiado? Não lutes contra teus sentimentos, fica do teu próprio lado, deixa a dor acontecer, como deixas acontecer os bons momentos. Pára, deixa que as coisas sejam exatamente como são. Entra nos teus sentimentos sem os julgar, não fujas deles, não os evites, não queira resolvê-los escapando deles – depois terás de te encontrar com eles novamente, é apenas um adiamento, uma prorrogação. Torna-te presente, por mais que te doa. E, se assim fizeres, algo de muito belo acontecerá!

Assim como a noite veio, ela também se irá e então testemunharás o nascer do dia, pois à noite o sol escurece até a meia-noite e, a partir daí, começa um novo dia. Se assim fizeres, sentirás brotar de dentro de ti uma força que desconhecias e te sentirás renovado na esperança e a vida entrando em ti. Se assim fizeres, entenderás com o coração que a semente morre mesmo, totalmente, antes de germinar e que a morte antecede a vida.

E, se assim fizeres, poderei dizer-te então que: Eu te Compreendo e que, assim, tens todo o meu apoio! E verás com muita alegria que, justamente agora, já não precisas mais do meu apoio, pois o foste buscar dentro de ti e o encontraste dentro da tua própria dor!


sexta-feira, janeiro 06, 2017

Praticando a Percepção

- Núcleo - 


Meus Divinos Amigos,

Em complemento à postagem anterior, “a natureza impessoal da Percepção”, permitam-me compartilhar agora um aspecto importante sobre a Percepção, cuja natureza, enfatize-se, é impessoal.

O aspecto a ser enfocado é a prática! Por ser impessoal, a Percepção não está no nível da mente [da mente do personagem], ou seja, não está na Representação; não sendo assim o personagem QUEM PERCEBE! [Notem a elucidação dada por Jesus a Simão observando que: “Isso Quem te revelou não foi ‘carne e sangue’, mas meu Pai, que está no Céu.” [Céu é a Realidade; a Realidade Divina subjacente à Representação].

Para podermos nos aprofundar neste tema e enfatizar sua importância, permitam-me aqui traçar um paralelo entre os ensinamentos de Jesus e de Masaharu Taniguchi. 

Masaharu Taniguchi deu ênfase à revelação divina de que: “O Homem é Filho de Deus”!

Esse ensinamento de Masaharu Taniguchi é em si uma Percepção, que foi por ele sempre compartilhada. O algo aqui a ser enfatizado é que, sendo uma Percepção, isso não está na mente de nenhum personagem – isso advém do próprio Ator subjacente ao personagem! Notem que a Verdade “Homem Filho de Deus” procede do Real e é uma revelação divina!

Os personagens que não se dão conta deste fato, de que a Verdade “Homem Filho de Deus” é uma revelação divina, tendem a “passar batido” por esse importante ponto do ensinamento! 

Essa é uma revelação sobre a real identidade do personagem e que deve ser simplesmente aceita pelo personagem “com o coração de criança”, como diria Jesus, ou seja, sem dúvida, sem quaisquer questionamentos da mente do personagem a esse respeito! Pois, trata-se da Verdade, que é a própria Realidade, ou seja, que não está na Representação, e sendo assim não é acessível pela mente do personagem. O que não significa que não esteja acessível. Em verdade isto está “à mão”, bastando que o personagem não interponha suas considerações mentais sobre esta revelação!

O segredo para se desfrutar as Revelações divinas, as Percepções, é simplesmente aceitá-las e praticá-las! Por isso, outro grande ensinamento espiritual, conhecido como O Caminho Infinito, de Joel Goldsmith, revela que devemos semear, plantar em nossas mentes, uma passagem das Sagradas Escrituras e simplesmente permitir que elas floresçam em nós. Esse é o segredo!

Uma citação bíblica como: “O Senhor é meu pastor e nada me faltará” é uma revelação divina, que veio a algum personagem bíblico como uma Percepção e que foi então registrada para ser desfrutada e compartilhada por todos os “Filhos de Deus”. 

E quem são os “Filhos de Deus”? 

São os que se conduzem pelo “Espírito de Deus” já presente em nós, que é em nós quem Percebe as coisas de Deus. Não são pois os que se conduzem pela “carne”, pela mente dos personagens.

Por isso devemos meditar [semear em nossas mentes] o que está escrito em Romanos 8:13-15:

“Porque, se viverdes de acordo com a carne [de acordo com os ditames da mente], certamente morrereis; no entanto, se pelo Espírito fizerdes morrer os atos do corpo, vivereis. Porquanto, todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Pois vós não recebestes um espírito que vos escravize para andardes, uma vez mais, atemorizados, mas recebestes o Espírito que os adota como filhos, por intermédio do qual podemos clamar: “Abba, Pai!”

Assim, sobre esse tema,“a natureza impessoal da Percepção”, todos os ensinamentos dos iluminados convergem para a necessidade da prática das revelações advertindo que devemos “descalçar as sandálias dos pés” [descartar os conceitos da mente dos nossos personagens que nos prendem à Representação, ao Irreal] e nos conduzirmos pelas Revelações, as Percepções!

O ensinamento aqui compartilhado não está inovando, pois a Verdade permanece a mesma; está apenas ressaltando que as Revelações Divinas são Percepções, cuja natureza é impessoal. Por isso foram válidas para Joel Goldsmith, para Masaharu Taniguchi, para Jesus, e para todos os outros santos e iluminados de quaisquer tradições, que as desfrutaram e compartilharam!

Enfim, para que as Percepções possam ser desfrutadas devem ser aceitas sem questionamentos mentais. Essa é a Revelação mais explícita sobre isso: “Descalça as sandálias dos pés porque o solo onde estás é solo sagrado!” 

Partam das Percepções, elas têm natureza impessoal!
Percebam, desfrutem e compartilhem.

Namastê.


quinta-feira, janeiro 05, 2017

A natureza impessoal da Percepção

- Núcleo - 


Sobre a realidade e presença do Ser Real em nós [a Realidade do Ator subjacente ao personagem] e sobre a percepção de “Quem faz” [Quem em nós efetivamente age] observem estes esclarecimentos essenciais de Jesus e de Masaharu Taniguchi:

Disse Jesus: 

1) “ Não credes que estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que vos digo não as digo de mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é que realiza as suas próprias obras.” (João 14:10). 

Aqui Jesus compartilha Sua Percepção da Presença do Ser Real em Si.

2) “Em verdade, em verdade vos asseguro, que o Filho nada pode fazer de si mesmo, mas somente pode fazer o que vê o Pai fazer, pois o que este fizer, o Filho semelhantemente o faz.” (João 5:19). 

Aqui Jesus compartilha Sua Percepção de “Quem faz”.

3) “Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai que me enviou.” (João 8:18). 

Aqui Jesus compartilha a percepção do Filho de Deus, o “personagem desperto”, em unidade com a Percepção do Pai, o Ser Real, que é sua real identidade . 

Disse Masaharu Taniguchi: 

"Quando compreendemos que nada podemos fazer com a nossa própria força, começa a agir em nós a força de Deus. A conscientização não será verdadeira enquanto insistirmos em utilizar a nossa própria força, opondo-nos a Deus. Jesus, após tomar a consciência: 'Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma', compreendeu: 'O Pai, que está em mim, esse é que faz as obras'. O mestre budista Shinran, após se sentir o pior dos pecadores – sentimento expresso na frase 'Meu corpo não possui nem o mínimo de sentimento de caridade; meu coração é abominável como o de serpente' –, tomou consciência da unidade com Buda. A fé não acompanhada da anulação total do eu falso pode fazer com que a pessoa se torne prepotente." (Preceitos de Luz )

O “falso eu” é, na metáfora usada no Núcleo, o personagem, cuja percepção [percepção da mente do personagem] é incapaz inclusive de perceber o Real [o Ator em nós]. É a percepção do próprio Ser Real [a percepção do Ator em nós] que Se percebe!

Não há uma evolução da percepção do personagem para a percepção do Ator! Embora muitos buscadores espirituais [muito personagens] acreditem que a prática espiritual os fará evoluir até atingirem a iluminação isso não acontece! A iluminação, que é a Percepção de Quem Somos, é uma não identificação com a identidade de nossos personagens. Enquanto a pessoa [ a persona] acredita que irá evoluir até se tornar iluminada, o real iluminado [o Ator subjacente ao personagem] já está presente!

Aquilo que é irreal, o personagem, não se torna real, não se torna o Ator. O Ator sempre está presente. O que acontece na Representação é que o personagem iluminado passa da condição de personagem indesperto para a condição de personagem desperto. O personagem desperto está consciente da realidade do Ator subjacente a Si, então age com esta consciência. Por isso Jesus esclareceu que: o Filho nada pode fazer de si mesmo, mas somente pode fazer o que vê o Pai fazer, pois o que este fizer, o Filho semelhantemente o faz.

E por isso Jesus disse: "Crede-me: estou no Pai, e o Pai em mim. Crede-o ao menos por causa destas obras." (João 14, 11)

O mais incrível nisso tudo é que essa obra de conscientização sobre nossa real identidade continua sendo realizada, aqui mesmo, neste momento!

Compartilho a percepção que se segue de forma totalmente impessoal, que é a forma como devem ser compartilhadas todas as percepções, pois, elas têm validade impessoal. Essa é a própria natureza das Percepções! 

"Não credes que estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que vos digo não as digo de mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é que realiza as suas próprias obras."  (João 14, 10)

É o que percebo, desfruto e compartilho. 

Namastê!

terça-feira, janeiro 03, 2017

A Percepção advém do Ser Real em nós


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Aquele que aparece como Divino Amigo Jaime Pires compartilhou:

"Eu não sou nada que vive. Sou vida.
Eu não sou nada que percebo. Sou percepção.
Eu não sou nada que penso. Sou consciência.
Eu não posso me curar. Sou cura.
Eu não posso me iluminar. Sou luz.
Eu não posso me espiritualizar. Sou espírito, Sou o filho de Deus à Sua imagem e semelhança."

Isso que foi compartilhado trata-se de Percepção!

É isso a que o ensinamento compartilhado no Núcleo se refere quando diz: Parta da percepção, não do pensamento.

A Percepção advém do Real em nós. 

Na metáfora usada no Núcleo para ilustrar este fato, o Ator [que é Quem Somos] subjacente ao personagem [que é quem estamos sendo, ou seja, que é quem estamos representando] é o Real em nós.

As Percepções [A Percepção] estão/está em nós!

Por isso, Jesus, perguntou: Quem dizem ser o "Filho do Homem"? 

E após ouvir vários "pensamentos" [opiniões ou conjecturas das mentes dos personagens] sobre quem Ele era, perguntou a Simão: "E tu, o que dizes?". Ao que Simão respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho de Deus Vivo". Ouvindo esta resposta Jesus fez a seguinte observação: "Simão, Filho de Jonas, isso Quem te revelou não foi carne e sangue [significando que não adveio da mente de Simão, cuja substância é "carne e sangue". Ou seja, não veio da "Representação"], mas de Meu Pai"; E acrescentou: "Que está no Céu"! [Céu é a "Realidade", o Real, subjacente à "Representação"].

A principal característica da Percepção é o fato de ser impessoal!

Todos os iluminados têm plena consciência deste fato – de que o que estão percebendo, e compartilhando em termos de ensinamentos, não são algo pessoal ou válido e aplicável apenas a si mesmos. Ao contrário! Eles compartilham o que percebem, como ensinamentos, justamente porque sabem que o que ensinam tem validade impessoal e universal.

Enfim, isso que foi compartilhado por Aquele que na Representação aparece como o Divino personagem Jaime Pires é uma Percepção!

Se ele estivesse na presença de Jesus, Jesus diria: Jaime Pires, isso Quem te revelou não foi carne e sangue, mas Meu Pai, que está no Céu!

As Percepções nos proporcionam um grande desfrute, pois é Divino saber que provém do real em nós. E quanto mais compartilhadas mais elas vão substituindo os pensamentos das mentes por pensamentos de Deus! [Atentem a este detalhe sutil mas fundamental: Existem na Representação pensamentos dos personagens e Pensamentos de Deus. Pensamentos de Deus são Percepções! Por isso na Bíblia há uma Percepção justamente sobre esta diferenciação, na qual está escrito: 

"Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos." (Isaías 55:8-9)

Por isso a síntese [o slogan] do ensinamento compartilhado no Núcleo é: "Perceba, desfrute e compartilhe!"

Notem que é: "Perceba, desfrute e compartilhe!".

Não é: "Pense, desfrute e compartilhe!".

Por isso devemos partir sempre das próprias Percepções, ou seja, dos Pensamentos de Deus, que aparecem na Representação como ensinamentos dos iluminados. Os iluminados sabem que Sua real identidade não é a identidade dos personagens que estão representando. Eles sabem que são o Ator subjacente ao personagem que estão representando e sabem também que a real identidade de qualquer outro "personagem" também é o Ator subjacente... Há Um Ator subjacente a qualquer "personagem"! 

Os iluminados percebem algo que não é possível ser percebido pela mente de nenhum personagem... Eles percebem que o Ator subjacente a todo personagem é Um e o mesmo! Essa é a quintessência de todo ensinamento divino! Essa é a Percepção da Unidade que subjaz à multiplicidade!

Sobre essa Percepção Unitária Jesus revelou: "Naquele dia, vós conhecereis que eu estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós." (João 14, 20)

A passagem completa e o contexto na qual se insere, o qual fala do Consolador, o Espírito de Deus, que nos lembraria a todos desses ensinamentos, dessa revelação divina é este:

João, Capítulo 14: 

1. Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
2. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.
3. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.
4. E vós sabeis o caminho para onde eu vou.
5. Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; como saber o caminho?
6. Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.
7. Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o tendes visto.
8. Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta.
9. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
10. Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras.
11. Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras.
12. Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai.
13. E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.
14. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
15. Se me amais, guardareis os meus mandamentos.
16. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco,
17. o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.
18. Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros.
19. Ainda por um pouco, e o mundo não me verá mais; vós, porém, me vereis; porque eu vivo, vós também vivereis.
20. Naquele dia, vós conhecereis que eu estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós.
21. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.
22. Disse-lhe Judas, não o Iscariotes: Donde procede, Senhor, que estás para manifestar-te a nós e não ao mundo?
23. Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.
24. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; e a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai, que me enviou.
25. Isto vos tenho dito, estando ainda convosco;
26. mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.
27. Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
28. Ouvistes que eu vos disse: vou e volto para junto de vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.
29. Disse-vos agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós creiais.
30. Já não falarei muito convosco, porque aí vem o príncipe do mundo; e ele nada tem em mim;
31. contudo, assim procedo para que o mundo saiba que eu amo o Pai e que faço como o Pai me ordenou. Levantai-vos, vamo-nos daqui.

Os que quiserem se aprofundar nas revelações leiam e meditem em complemento a estas palavras sobre o que segue:  

Efésios, Capítulo 2:
    
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé [Fé é a Percepção divina entronizada, ativa em nós]; e isto não vem de vós [não vem dos personagens, não vem da "Representação"], é dom de Deus [vem do Céu, que é o Real em nós].

Não vem das obras [não vem de obras de personagens], para que ninguém se glorie;

Porque somos feitura sua [Sua, de Deus], criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.

Portanto, lembrai-vos de que vós noutro tempo éreis gentios na carne, e chamados incircuncisão pelos que na carne se chamam circuncisão feita pela mão dos homens;

Que naquele tempo estáveis sem Cristo [sem o Espírito de Deus que Percebe o Real], separados da comunidade de Israel [comunidade dos Filhos de Deus, os que Percebem e interagem com o Real], e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo.

Mas agora em Cristo Jesus [com a Percepção do reino de Deus por Ele compartilhada como Seus ensinamentos], vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.

Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio,

Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz,

E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades.

E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto;

Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.

Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus;

Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;

No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor.
No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito. 
(Efésios 2:8-22)

Gratidão a Aquele que aparece como o divino personagem Jaime Pires por compartilhar Sua Percepção.   

Gratidão a Aquele que aparece como o divino personagem Gustavo por compartilhar Sua Percepção.

Gratidão a Aquele que aprece como o divino personagem, leitor dessa mensagem, por me permitir compartilhar essa Percepção.

A todos, a Paz de Cristo.